sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PIADAS DE PROFESSOR E ALUNO

 
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Fogo em Roma

Joãozinho estava fazendo a maior bagunça na classe e a professora de história resolve lhe aplicar uma reprimenda.
— Joãozinho, levante-se! Chamada oral!
Apavorado, ele levantou-se com as pernas tremendo.
— Quem foi que colocou fogo em Roma?
— Não fui eu, professora!
A professora ficou muito invocada e deu-lhe um zero.
No dia seguinte, a mãe dele aparece na porta da escola para tirar satisfação.
— Eu queria saber — perguntou para a professora. — por que a senhora deu zero para o meu menino?
— É que eu perguntei para ele quem pôs fogo em Roma e ele me disse que não era ele!
E a mãe:
— Olha, dona! O meu menino pode ser meio malcriado, mas não tem mania de mentir! Se ele diz que não foi ele é porque não foi mesmo!

Os Pronomes

A certa altura da aula, a professora de português, ouve um zum-zum-zum no fundo da classe e dispara:
— Joãozinho, me diga dois pronomes!
— Quem? Eu? — diz ele, levantando-se.
— Muito bem! Pode sentar!

 
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Prova Oral, Resposta Oral

Dia de prova oral. A professora chama o primeiro aluno e explica as regras:
— Joãozinho! Não sei se você conhece as regras, mas na prova oral você não pode olhar para os lados, nem consultar nenhum material.
— Pra cada pergunta que eu fizer a sua resposta tem que ser oral. Entendeu?
— Entendi, fessora...
— Então vamos começar: quem descobriu o Brasil?
— Oral...

 
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Cãozinho de Estimação

A professora chama o Joãozinho para uma conversa.
— Joãozinho, lembra que eu mandei escrever uma redação com o tema "meu cãozinho de estimação"?
— Lembro sim, professora! Eu caprichei na minha.
— Caprichou, é? Acontece que a sua redação está igualzinha à da sua irmã.
— Lógico, professora! É o mesmo cachorro!

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Quando o x é Igual a Zero

Na aula de matemática, o professor explica o cálculo de uma enorme
equação e, depois de algum tempo, conclui:
— ...E dessa maneira, chegamos a conclusão que X é igual a zero!
— Puxa, professor! — lamenta-se uma aluna. — Tanto trabalho por nada!

 
 
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Não Sou Mais Virgem

No meio do jantar, a garota de 10 anos diz:
— Eu não sou mais virgem!
A família fica desesperada. Uns colocam a culpa nos outros por não terem dado uma boa educação, terem dado mau exemplo etc. O jantar vira uma confusão.
A mãe, chorando, pergunta à garota:
— Como foi, filhinha? Quem fez isso com você?
— Foi a professora, mamãe!
Todos ficam perplexos e a mãe grita:
— Como foi isso, filhinha? A professora tirou sua virgindade?
— Não... Ela me tirou do presépio de final de ano!

Aprendendo a Lei da Vida

Num rio bem largo, de travessia difícil, um barqueiro atravessava as pessoas de um lado para o outro.

Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. No meio do trajeto, o advogado pergunta ao barqueiro:
— Companheiro, você entende de leis?

— O barqueiro responde com simplicidade:
— Não.

E o advogado:
— É pena, você perdeu metade da vida!

A professora também entra na conversa:
— Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?

O barqueiro balança a cabeça:
— Também não.

— Que pena! Você perdeu metade da vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O canoeiro preocupado, pergunta:
— Vocês sabem nadar?

Os dois respondem:
— Não!

— Então é uma pena - conclui o barqueiro - Vocês perderam toda a vida!

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Aula de Inglês

O professor de inglês pergunta ao Joãozinho:

— Joãozinho,o que significa "open the window"?

— Professor, essa pergunta é de informática, não é?

— Não senhor, significa abra a janela

O professor volta a perguntar:
— Diga agora o que significa "close the window"?

O menino responde:
— Espera aí, professor! Agora, é coisa de informática, certo?

— Ô burrice! O significado é: feche a janela. E para terminar: Joãozinho, o que quer dizer: "good morning"?

— Agora o senhor não me pega. Significa: deixe a janela entreaberta.

 
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Experiência Idiota

O professor havia pedido para que seus alunos apresentassem trabalhos sobre Física.

Um grupo de alunas loiras foi o primeiro a se apresentar. A líder do grupo começou a experiência jogando uma lâmpada pela janela da sala.
Após ter jogado a lâmpada, ela disse:
— Pronto, terminamos, professor.

O mestre, atônito, não se conteve e perguntou:
— Posso saber para que serve essa experiência?

Ela, toda animada, responde:
— Para medir a velocidade da luz, professor

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A Cara do Brasil

Na semana da Independência, a professora pediu para que os alunos fossem à lousa e ilustrassem partes do Hino Nacional...

Ela disse:
— Mariazinha, venha você! Faça um desenho.

Mariazinha foi ao quadro negro e desenhou um berço com um bebê dentro. A professora pergunta:
— O que isso quer dizer, Mariazinha?

Mariazinha, entusiasmada, responde: "deitado eternamente em berço esplêndido!"

Os colegas aplaudem e a professora se emociona com a criatividade da menina. Empolgada, decide chamar mais um aluno, agora um menino:
— Joãozinho, venha desenhar na lousa um trecho que você acha importante no Hino Nacional.

O João vai à lousa e desenha um menininho com um pênis enorme!

A professora, desconcertada, o repreende severamente e pergunta:
— Me fala, moleque mal-educado! Qual a relação entre o Hino Nacional, e o pênis enorme desse garoto?

Joãozinho se explica:
— Ué, professora: "Gigante pela própria natureza!"

 
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Recado da Professora

Joãozinho chega em casa e entrega para a mãe um bilhete com um recado da professora:
"D. Marta, o seu filho é um menino muito inteligente, mas tem um problema seríssimo: ele passa o tempo todo bolinando as garotas."
A mãe então responde o recado na parte de baixo da folha:
"Dona Julieta, se a senhora encontrar uma solução para esse problema, por favor me diga qual é, pois tenho o mesmo problema com o pai dele!"

Excitação em sala de aula

Chiquinho estava muito excitado a frente da professora.
Toda hora parava de copiar, o lápis caia de sua mão, ele baixava para pega-lo, depois sentava-se na beiradinha da carteira como se fosse cair, olhava para baixo e pra frente, fechava os olhos e quase desmaiava. a professora não se conteve:
- Chiquinho, sente-se direito.
Ele ficou revoltado:
- Senta direito a senhora!

São inúmeras as piadas sobre professor e aluno, sobretudo aluno cujo nome é sempre Joãozinho. Incrível como essa profissão é tão depreciada pelo povo e pela sociedade em geral. Os que fazem a escola vêem em sua ignorância um jeito de torná-la menos escola para dar a ela uma outra conotação, vislumbrando o pejorativo, o depreciativo. Em linhas gerais, vamos avacalhar mesmo, pois escola é motivo de palhaçada, porque é lá onde moram os palhaços e sempre há alunos moleques ou aqueles que fazem da escola um bom lugar para sacanear do professor. Enfim, o povo quer frescar com a sorte e a paciência do miserável do professor.

Nunca ouvi falar que houvesse piadas sobre médicos ou sobre padres, em que seus interlocutores os tratassem com desdém. Ao contrário, a depreciação é feita sobre o paciente ou sobr eo fiél.

Agora, pensem, meus queridos leitores, como é trágico ser professor. A imagem que nos desenham é que somos iscas de deboches e de molecagem. Onde já se viu, criar um Joãozinho para abocanhar o respeito de um profissional formador de profissões!! É incrível como a educação do país está tão decadente e marginalizada! Por isso é que ela está cheia de alunos marginais é porque ela, em si, já se tornou marginalizada pelos seus usuários e pais de família dos usuários.

Dá vontade de chorar. Isto choca e vai de encontro com nossos sonhos. Quem gostaria de se sentir a vontade numa profissão dessa, recebendo desaforo de alunos e de pais de alunos, sendo ofendido pelas brincadeiras de mal gosto? Não há respeito. Estamos todos infiltrados nas piadas publicadas em livros e na internet. Que legal, sermos tão importantes e famosos por estarmos sendo motivo de galhofa para os desocupados. Quantos não se sentem relaxados ao curtirem piadinhas, relacionadas com a nossa profissão e nosso ambiente de sala de aula, com nosso Joãozinho? Somos bestas e palhaços sim, por sabermos apenas nos defender clamando por respeito. Essa palavra já está sendo extinta do dicionário, nãos e utiliza mais ela no dia a dia do povo brasileiro.

Sempre vai haver uma loira burra, como aluna nossa na escola, sempre vai haver um aluno que brecha as calcinhas ou o soutien das professoras, sempre vai haver um aluno que vai levar a aula na brincadeira, sempre vai haver um aluno gostador de tirar onda do professor e crianças que levam e trazem fuxicos para casa, culpando professores para verem seus pais brigando com eles, cheios da razão.

A nossa moral já foi pro beleléu. Hoje quem tem moral é o aluno. Nós somos motivos das chacotas deles, para que os mesmos se divirtam as nossas custas. AH, governo! Governo ruim!!! Onde está a valorização dos professores? E ainda se fala em investir na educação. Quem está almejando um cargo de presidência está batendo com os lábios nos seus debates, afirmando que vai investir na educação. HAHAHAHA!!! Quando? Quando as galinhas criarem dentes! HAHAHAHAHA.

Enquanto isso não acontece, ficamos de braços cruzados, nos idiotizando cada vez mais para os queridinhos moleques alunos matriculados, futuros desgraçados políticos ou futuros marginais da sociedade de homens hipócritas, sociedade de abestados e burros, sociedade de mongóis em sua totalidade. Enfim, seremos sempre palhaços e isso nunca vai mudar!!!! 

domingo, 24 de outubro de 2010

SONHO DE SER PROFESSOR

 

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Sonhava ser um dia uma profssora. Ainda criança, brincava de dar aulas para minhas amigas no fundo do quintal da minha casa. Meu pai e minha mãe me diziam que eu era inteligente e que eu iria ser professora. Eles lutaram, pondo-me nas melhores escolas, preparavam-me para que não me faltasse nada para alcançar êxito nos estudos, ameaçavam-me caso eu tirasse notas baixas na escola, eles também estimulavam para que eu me empenhasse cada vez mais nos estudos, elogiavam-me quando eu apresentava bons resultados no final de ano e me presenteavam por isso. Seus sonhos eram o de me ver sendo professora. Traí a vontade dos meus pais, pois com meus 17 anos, época que nos falta o juízo, enamorei-me de meu primo e começamos um namoro muito romântico. Daí então, engravidei e fui constituir minha prole. Meu pai disse: “Adeus sonho de ser professora!”, “agora, você vai ter que criar família!”.

 

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Naquela época, valia a pena ser professor. Valia a pena se questionar entre ser professor e criar família. Hoje, se meus pais ainda fossem vivos, diriam para mim: “Largue esta profissão, minha filha, ela não Serve para você. É melhor você cuidar da sua casa e de sua família e até mesmo de você!”

Meus pais morreram e nem sabem que me transformei em professora. Tenho certeza que eles não estão felizes em me ver professora. Tenho certeza que eles acompanham o meu calvário. Eles foram felizes ao me verem feliz no início da minha prática docente, porque até então nesta época, ainda se dava um valorzinho à educação. Ao passar de 12 anos na estrada do magistério, muitas coisas mudaram e com elas o pensamento dos profissionais da educação. Eles sabem do meu arrependimento. Eu era para ter rompido com o sonho deles e ter deixado morrer com eles na hora da sua morte. O que que eu queria ressucitando um desejo dos meus pais não mais em vida? Hoje penso em deixar a educação, não pela falta da paixão pela profissão e sim pelos males que ela nos acarreta no decorrer do tempo.

 

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EU ERA FELIZ QUANDO INICIEI MINHA CAMINHADA COMO DOCENTE.

Eu me contentanva em ver meu dia terminado com alegria por ter vencido os obstáculos encontrado em sala de aula. Naquela época, entre 1997 a 2000, as coisas eram diferentes na educação, falava-se nas implantações dos projetos pedagógicos da educação, PDE estava nascendo para nós, falava-se em melhorias na educação, um dos diretores de minha primeira escola pública que trabalhei (já morto) dizia que nós podíamos sonhar com uma educação de luxo, com salas com ar-condicionado, com professores munidos com laptop, com melhores alunos, com alto rendimento escolar, com alunos mais interessados, enfim, a escola e a profissão de todo sonhador. Fui na onda desse diretor. Hoje, estou acordada, com os olhos bem abertos, assistindo a um outro filme diferente. Vejo muitas iniquidades na educação, vejo que as melhorias e projetos aplicados apenas beneficiaram ao governo, ao aluno, aos pais dos alunos, menos a nós, professores, pobres professores, caliçados do giz, do pincel, caliçado da voz (cheia de calos), caliçados de sonhar um sonho que não se realiza.

 

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Eu achava muito legal o dia do professor. Neste dia, as homenagens nos faziam chorar de emoção, adorava receber os cartões de agrdecimento dos alunos, abraços dos professores e diretores, adorava ver um aluno com uma flor e uma mensagem na ponta da língua, adorava a brincadeira de amigo secreto no final do ano, adorava receber um livro das editoras, adorava saber que ia ter formação de professores, adorava saber que eu ia conhecer uma turma nova de alunos ou uma escola nova para lecionar. Hoje não se adora mais nada. Nada mais nos enaltece, nada mais é surpreendente, nada mais é tragado com amor, com carinho e com satisfação, porque tudo mais que nos chega agora não tem o mesmo sabor de antes. Já se sente os espinhos entre uma mensagem e outra, já se sente o repúdio por termos transformado a educação em um objeto de compra e venda, já se sente o desleixo pelo outro e a falta de ética entre todos, já sente o mal entre os mal educados, já se sente a ignorância prevalecendo entre os que se dizem serem educados.

Nessa categoria de professores, percebe-se a imundície de muitos formadores de bestas e de burros, há os que dizem saber muito e não sabem nada, há os que entram na educação para conseguir uma graninha para bicar seu dia-a-dia, há uns querendo entrar para derrubar os outros que já estão lá, há os aflitos por natureza e stressados que acham que vão resolver seus problemas, alinhavando a educação com princípios idiotas que protegem a eles próprios e não a educação como um todo. Há trabalhadores e há peões, há inferno e há céu, há vontade de desistir e vontade de começar, há vontade de dizer “CHEGA!” e há vontade de dizer “CHEGUEI!”, há os que fingem educar e os que nasceram educando, há os que querem somar e os que que querem incomodar, já os que querem fazer educação e os que ainda não sabem nada, há os que buscam uma fézinha no fundo do poço para que a educação lhes traga um retorno e há outros que não acreditam em mais nada. Eu estou inserida em alguns desses contextos, menos no de acreditar que tudo esteja totalmente perdido.

 

 

 

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A PALAVRA PROFESSOR, SEGUNDO CONSULTA NO DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA, SIGNIFICA “Aquele que professa ou ensina uma ciência, uma arte, mestre”. Na realidade isso é muito bonito, mas na prática, vêem-se sinais de desvalorização do sujeito que educa, do que se apresenta como mestre. Levando-se em conta que o dia-a-dia de um mestre não está nada fácil nos dias de hoje, esse significado, carrega uma nova denotação. Professor signifca ser “sofredor”. Nas esferas mais elitizadas da educação, vêem-se professores, reclamando da sua profissão. Alguns, até, lamentam a má sorte de terem-se tornado professores. Esta é uma das profissões mais decadentes da nossa época e estamos com nossos dias contados. Os males da educação nos causaram infinitas frustrações, entre elas, o desejo hiprócrita de continuarmos na educação porque não temos outra opção.

DAS FRUSTAÇÕES DOS PROFESSORES QUE MAIS ACARRETAM MALES TEMOS:

 

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1) Professor stressado, vivendo um corre-corre pra lá e pra cá, sem tempo de dar atenção à família, sem tempo de dar atenção a ele mesmo, sem tempo de dormir, sem tempo de comer, sem tempo de estudar, sem tempo de corrigir tarefas, sem tempo para curtir, sem tempo para chorar, sem tempo de sorrir, sem tempo de curar as doenças, sem tempo de adoecer, sem tempo de fazer as compras, sem tempo de sonhar.

2) Professor tem problemas nas cordas vocais, tem gastrite por se alimentar mal e tomar fafé em damasia, tem tendinite no ombro e nos dedos por repetição do hábito de escrever, tem dores de cabeça, tem esporão de galo, tem problemas no calcanhar de muito ficar de pé, tem gripe e dores de garganta por pegar poeiras nos ambiente scontaminados e mal cheirosos, tem a pele seca por não se cuidar, tem os olhos cheios de doenças por apurar demasiadamente sua vista com leituras em ambiente não muito adequados, pega doenças viróticas por meio do contato com alunos infectados, tem problemas na coluna por viver sentado em má postura, corrigindo provas e elaborando aula, tem os pés inchados, devido a má circulação do sangue ao ficar bastante tempo de pé, tem ansiedade, tem nervosismo, tem stress, tem preocupação porque os alunos não aprendem nada, pois conversam demais em sala-de-aula, tem problemas auditivos, tem problemas de insônia, tem cansaço no corpo todo, tem tristeza ao ver o tamanho do salário que recebe no final-do-mês.

 

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3) Professor não tem expectativa de crescer profissionalmente pela falta de tempo para ampliar sua formação e pela falta de valorização de uma pós-graduação, não tem motivação para iniciar seu dia de trabalho, não é reconhecido pelos alunos e nem pelo grupo gestor da escola e nem tampouco pelas autoridades governamentais da educação, não pode alimentar esperança de comprar bens valiosos, como um carrinho, porque tem medo de não poder pagá-lo. Não tira férias com a família por mais de 3 dias, porque teme que o dinheiro não vai dar para as despesas, não consegue enxergar onde errou ao escolher ser professor, não tem chances de se defender, em meio as agruras do seu tempo e os percalços percorridos pelo mundo  afora, tentando encontrar um lugar definido na sociedade que lhe dê estabilidade de vida, não tem sossego emocional, porque visa migrar para outra profissão e não sabe qual, porque precisa começar tudo novamente do ponto onde começou errado.

4) Professor não é respeitado pelo público-alvo, pega salas de aula cheias de aluno, onde muitas vezes, não tem nem como caminhar entre eles, é forçado a obedecer regras impostas pela direção da escola, não pode agridir o aluno verbalmente, não pode tratá-lo mal, não pode enrolar a aula com conversar que poderiam quebrar o gelo da sala-de-aula, não pod e vestir-se mal, não pode faltar, não pode adoecer, não póde reprovar o aluno, não pode chegar atrasado, não pode ganhar um pouquinho mais que o que recebe normalmente (mísero salário), não pode deixar de ser um cumpridor de seus deveres, não pode deixar de ser comprometido com a educação, não pode deixar de ser palhaço e não pode deixar de ser psiquiatra e louco aomesmo tempo.

 

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5) Professor é atacado moralmente pelos alunos, pelos colegas professores, pelo grupo gestor, por pais de alunos, sem condição de defesa, professor está sempre errado, a ética não é respeitada, a profissão não é respeitada, os filhos dos professores não querem ser professores, nossos filhos não querem ser professores, os filhos dos próprios alunos(de maior idade) não querem ser professores, os pais dos alunos que não são formados recebem melhores salários que os professores de seus fihos, professor é carrasco, professor é caxias, professor é palhaço, professor é perdedor de notas dos alunos, professor é ignorante, enfim, tudo de mau o professor tem na opinião dos alunos que não querem estudar e que não foram com a cara do professor, para que o aluno vá com a cara do professor, este deverá conquistá-lo no primeiro dia de aula, ou seja, tem que ser besta e continuar fazendo o papel de palhaço.

 

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6) Professor cobra uma miséria em uma hora de aula particular para o aluno e ainda está cara a aula, uma fonoaudióloga cobra trinta reais apenas numa consulta, falando um montão de besteiras que todo professor já sabe e tudo isso em 40 minutos. Quando vai dar assistência ao tratamento, abrindo sessão de fono ao professor, cobra-lhe mais 30 reais por mais 40 minutos e não se cansa, não se inferniza, não se stressa, não é desrespeitada, não é mal paga, não necessita virar palhaça, não necessita fazer greve de fome, não necessita elaborar provas escritas, não necessita ser caxias, ser carrasca e babar o cliente com medo de perdê-lo, não adoece pela profissão, enfim, outras áreas do conhecimento humano são menos radicais quando acessadas profissionalmente. Portanto, podemos concluir que é uma vergonha ser professor nos dias de hoje. Ao fazer uma compra no comércio de Fortaleza, o vendedor nos pergunta “Qual é sua profissão?” É nós respondemos com muita vergonha: “Somos  professores.” E ainda, completamos com sapiência, para ver se a compra tem seu valor reduzido: “Você sabe que o salário de professor não é lá estas coisa, né!”. Óbvio, que o vendedor se põe a rir diante de nós e de nós, claro. Mas não só temos vergonha de sermos professores, não. Temos também vergonha de sermos BRASILEIROS. As políticas educacionais brasileiras não visam o sucesso e a felicidade dos profissionais da educação e sim os ganhos extras que vão para os fundos educacionais brasileiros e para os cofres do ESTADO e das PREFEITURAS.

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ALERTA AOS NOSSOS GOVERNANTES:

Parem de pensar que somos bestas! Se um dia, todos decidissem parar a educação, muitos males piores iriam ser gerados, transformando-se numa catástrofe geral. Aí então, vocês teriam que dar conta de um número maior de usuários de drogas, as notícias nos jornais de circulação diária iriam mostrar o retrato falado de um país em desespero, onde pessoas iriam usar a prática do mal para justificar o ócio. Bem feito seria se isso realmente acontecesse. O provérbio “Nós só fechamos as portas quando somos roubados.” revela um significado que explica a nossa indignação. O governo só iria melhorar a educação ao ver seu povo marginalizado e cada vez mais violento. AGUENTA!, BRASIL, DOENTE CRÔNICO! BRASIL DAS MISÉRIAS!!! BRASIL DA INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA! BRASIL DE DEMENTES! BRASIL DE CORRUPTOS! BRASIL DO SAMBA E DO CARNAVAL DE RUA! BRASIL DO FUTEBOL E DA MULHER BONITA! BRASIL DE POVO PASSIVO SEM GRITO! BRASIL DE BRASILEIROS SEM VOZ E SEM VEZ! BRASIL DE 3º MUNDO! BRASIL DE MUITAS RIQUEZAS, PORÉM DE POVO POBRE E DESIGUAL! BRASIL DE ACOMODADOS! BRASIL DE POVO JOVEM E ILUDIDO! BRASIL DESARMADO E SEM FORÇA PRA LUTAR CONTRA AS INTEMPÉRIES DO PODER! BRASIL QUE NÃO DESATA O NÓ! BRASIL QUE NÃO INVESTE NA EDUCAÇÃO E NA VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ENGLISH LANGUAGE TEACHING IMPROVEMENT

 

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Ensinar uma língua estrangeira não é nada fácil. Primeiramente, o docente deve manifestar capacidade didática no ensino de línguas, segundo, ele tem que mostrar competência linguística e terceiro, ele tem que provar sua formação em curso superior de ensino no idioma, sem falar que sua experiência de sala de aula conta muito para que o alunado ou cliente da nossa profissão se sinta em ambiente seguro de ensino, sem sentir nenhuma dúvida quanto ao que lhe é ensinado.

Assim como não é fácil ensinar uma língua estrangeira, também não é fácil aprender o idioma, principalmente, tendo a clientela atual que encontramos, cuja realidade é mostrar dominância nos jogos da internet e outras ocupações lúdicas que o mundo tecnológico lhes oferece. Eles, ao adentrarem uma sala de aula, não vão poder conter sua concentração se a aula não encantar e é essa aula de desencanto que desmotiva o aluno a voltar para a aula seguinte ou a não querer participar dela ou ainda a não se esforçar para aprender o que está sendo ensinado. Lógico que a relação de ensino e aprendizagem se somam neste momento. Acredito que assim como é para o aluno é para o professor que quer ver atingidos os seus objetivos que traçou em seu plano de aula. O professor motivado jamais se sentirá bem sendo autor de uma aula que nem ele mesmo, ao se sentir protagonista de suas atividades propostas, quererá ser aluno naquele momento de uma aula que ele elaborou e que foi sem saco e sem nenhuma atração.

 

 

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Há aqueles que se preocupam em refletir suas falhas e se apoderam de um sentimento de culpa e buscam melhoras no ensino. Em contrapartida, há outros que vivem nas mesmices, achando-se cheios da bola, por estarem simplesmente professores atuantes em uma escola que tem status social como no caso do IBEU do Ceará, por exemplo, uma escola que vive à margem do poder de classes altas, sem nem um mínimo de saber avaliativo para julgarem o certo ou o errado, porque o que conta é manter ou sustentar o status. Estes tipos de formadores que não se apegam às melhorias de ensino tendem a decair e a perder o brilho enquanto atores no palco do ensino de idiomas, e olhem, não é somente em um ambiente de ensino de línguas que o professor ou professora deve abrilhantar, não. O abrilhantamento deverá ser em todas as instituições de ensino de idiomas ou de qualquer disciplinas do currículo de ensino.

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Especificamente, estamos falando da língua inglesa. Na escola pública, o aluno de inglês, principalmente, sendo aluno noturno do Ensino Médio é muito pessimista e mantém uma certa baixa-estima com relação aos estudos e aprendizagem do idioma. É notório e muito comum, no primeiro dia de aula de qualquer professor de inglês, em seus inquéritos de sondagens na primeira aula do ano, ter como respostas dos alunos que o inglês é interessante, porém difícil, porque eles nunca tem base. E vão mai além, como eles costumam por a culpa no professor e não neles, eles costumam dizer que não aprenderam nada no ano passado e ainda dizem que a professora ou professor não saía do verbo TO BE. Ainda há aqueles que escrevem o verbo no infinitivo assim “TOBY” . E para exaltarem a animação de serem ensinados por um professor novo, eles também costumam dizer que tem interesse e ressaltam que querem aulas dinâmicas com muita música e querem aprender coisas novas e fáceis. No limiar do primeiro bimestre de estudos, durante as avaliações, já se pode detectar os absurdos e como conclusão, consegue-se entender que o problema da não aprendizagem do idioma está nos próprios alunos que se acercam do pessimismo e do não se esforçar muito para aprender porque, parece que não consideram suficientes e nem merecedores para aprender uma língua estrangeira. A culpa mesmo de verdade, está neste bendito rótulo que o idioma leva de status. Sendo a língua cheia de status, o aluno brasileiro e principalmente o cearense sem muitas aptidões para aprendizagem de língua termina achando-se inferior para aprender a falar, a escrever, a ouvir e ler em inglês.

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Em cursos de língua, não é muito diferente. Consegue-se formar uma turma de primeiro semestre com 30 alunos na sua totalidade. No final deste mesmo semestre, a turma é contemplada com apenas metade ou até menos da metade desses alunos. O que ocorre é que quando um sai, todos querem sair. A propaganda é a alma do negócio. O primeiro aluno que saiu começa a falar das suas dificuldades para os outros e logo em seguida, os outros começam a sair também e como maria vai com as outras, muitas vezes a turma fica por um fio para não seguir mais por falta de alunos. E as dificuldades que estes alunos estudantes em cursos de língua dizem são as mesmas que os alunos de escola pública dizem. Na verdade, para se conquistar uma língua estrangeira, é necessário zelar e cuidar das quatro habilidades que o aluno deverá se apropriar que são as já mencionadas acima: falar, escrever, ouvir e ler. No entanto, a maioria dos professores se descuidam das quatro habilidades para serem ensinadas. Há professores que seguem uma metodologia mais voltada para a oralidade, desprezando as habilidades restantes. Há outros que preferem trabalhar a gramática e não cuidam da pronúncia do aluno e por aí vai. As deficiências começam a aparecer, porque a língua somente se completa com a pratica das quatro habilidades integradas e trabalhadas juntas com frequência em um rítmo espontâneo como nós temos ao falar a nossa língua.

 

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Além disso, não podemos nos esquecer de dar um banho de imersão cultural no nosso aluno que ao ver terminada sua aula e não se apoderou desse conhecimento, apenas do idioma, se sentirá vazio totalmente e descontextualizado da situação real de vivências dos países onde a língua-alvo é falada.

Assim como há alunos que se baixo-estimam para aprender a língua inglesa, há professores que os julgam serem incapazes de aprenderem o idioma e com isso, já planejam suas aulas, nivelando os conteúdos por baixo. Por isso é que os alunos se sentem discriminados para aprenderem inglês. Esses professores levam anos dizendo que eles não sabem nem o português que dirá o inglês. É triste afirmar isso, mas é verdade. Essa é uma realidade do dia-a-dia que assistimos nas salas dos professores. São comentários marcados pelos rizos  irônicos e sarcásticos, operados em conjunto. Por que ao invés dos professores se apropriarem dessa conduta, eles não deveriam renovar-se como professores e buscar os motivos, neles e nos alunos, que ocasionam as deficiências  de ensino e aprendizagem?

 

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Devemos viver em constantes buscas de mudanças e de experiências para nos aprimorarmos nas nossas atividades do dia-a-dia, seja como professores, seja como aluno ou apenas como cidadão comum em convívio com outras pessoas na expectativa de alcançar nossas metas. Para vencermos os desafios desse aprimoramento precisamos-nos dar conta de rever nossas atitudes e condutas.

 

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Muitas vezes sentimos vergonha de baixar nossas cabeças para chorar e para mostrarmos nossa humildade. Sempre queremos mostrar para o mundo que já estamos prontos e que não precisamos mais de nada e nem do outro. Sempre nos indignamos quando alguém nos diz na nossa cara que temos defeitos e não queremos nunca aceitar que estamos errados. Nós somos seres inacabados e estamos sempre em busca de nos completar, seja na interação com o outro ou seja na busca de algo que nos descompleta. O professor ideal é aquele que aceita as críticas e procura sempre rever o porquê dos seus erros. Para nos tornar educadores maduros nestas questões do ensino de línguas estrangeiras, temos que nos dispor da paixão de ensinar, sem priorizar os salários recebidos no final do mês. Essa paixão é atribuída igualmente àquele que também estuda inglês. Para que o idioma venha a ser consolidado pelo aluno é necessário pôr a paixão em exercício. Quem além da paixão não tiver objetivos traçados para a aprendizagem de um idioma estrangeiro, com certeza, não aprenderá inglês com facillidade e talvez nem o aprenderá nunca.

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Aqui vão algumas sugestões para o melhoramento no ensino de língua inglesa. Antes, gostaria de dizer que o professor deverá sempre que puder atualizar seus saberes, fazendo cursos e mais cursos, especializando-se, ampliando seu currículo e sua prática para melhores resultados no seu trabalho.

 

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1) Ao iniciar suas aulas de inglês, faça sempre uma dinânica, contextualizada com o tema do assunto que será abordado neste dia conforme o plano de aula.

2) Ao entrar no conteúdo, tente abordá-lo, sem fazer menção de gramática. Aborde-o de maneira contextualizada, envolvendo assuntos do dia-a-dia, dirigindo-se sempre que possível, para a realidade de vivências dos alunos, sempre valorizando o grupo e suas atividades exercitadas diariamente.

3) Se possível, promova atividades em grupo e os motivem a apresentar as atividades executadas.

4) Fortaleça o vínculo de amizade entre os alunos do grupo, buscando sempre envolvê-los com atividades que possam interagir entre si, seja com diálogos orais ou escritos.

5) Crie um clima agradável em suas aulas, levando para a sala de aula materiais que os chamem muita atenção como um vídeo, músicas inglesas, notebooks, fotos, flash cards, games, etc.

6) Promova atividades diversificadas como teatro, apresentação em slides, número musical, aproveite os talentos dos seus alunos e pergunte quem sabe tocar violão e peça-lhes para trazerem para a sala seus instrumentos musicais para cantarem em inglês.

7) Promova aula de campo, levandos eus alunos a um passeio, pode ser em uma pizzaria, em uma sorveteria, encontro com nativos, numa praia, num shopping e façam-nos a falarem inglês e filmarem a situação para suposta socialização com os outros de outros grupos.

8) Na hora de avaliar seus alunos nunca critique seus erros, tente corrigir os erros para crescerem com eles, deixe-os livres para escolherem a forma de como querem ser avaliados. Estabeleça critérios justos de avaliação, estabeleça fases da avaliação e os instrumentais. Facilite o máximo para que os alunos nãos e acerquem de dificuldades e de medo que provoquem torturas na hora da prova escrita e prova oral.

9) Anime seu aluno para a fase avaliativa seguinte, tente recuperá-lo, dando-lhe chances para ampliar estudos e tirar as dificuldades.

10) Nas fases de avaliação, é sugestivo a execução de tarefas como a pesquisa no campo cultural, não esquecendo de dar a ele a oportunidade de apresentação da mesma.

11) Trabalhe sempre as quatro habilidades em toda aula, reforçando mais uma que outras que os alunos estejam com mais deficiência.

12) Preocupe-se sempre com sua aparência. Nuna dê aula com baixo-astral. Esteja semrpe simpática e radiante de felicidade, pois professor triste passar a tristeza para os alunos.

13) Sempre ao terminar sua aula, feche com palavras de elogios e agradecimentos. Peça-lhes para avaliar a aula do dia, bem como adiante para eles os conteúdos que irão ser passados na aula seguinte para prepará-los psicologicamente, despertando-lhes interesse e motivação.

14) Na aula seguinte, faça games cobrando deles o feedback da aula passada, para consolidar conteúdos previamente aprendidos.

15) Seja comprometido, pontual, dedicado e interessado em ver seu aluno aprender. Nunca demonstre falta de compromisso e nem tampouco falta de carinhoe gentilezas para comseu aluno. Trate-o sempre como uma pessoa que será o foco do seu trabalho. É por ele existir que seu emrpego existe. Se não houver aluno, não haverá aula e nem emprego.

16) Nunca amedronte seu aluno com ameaças de reprovação. Quando este demonstrar dificuldades, ajude-o, tirando suas dúvidas e dando a ele oportunidade para vencer os obstáculos na aprendizagem. Caso seja necessário, aproxime-se da família do seu aluno com problemas de aprendizagem para criar um vínculo de estreita confiança e segurança.

 

 

17) Mostre aos seus alunos que você está se aperfeiçoando a cada dia no ensino de línguas, para passar para estes segurança na aprendizagem.

18) Mostre aos seus alunos os objetivos das suas aulas. Seja sempre sincero com eles e mostre verdadeiramente seus argumento contra ou a favor diante dos fracassos dos seus objetivo, sem culpá-los.

19) Nunca negue a eles o direito de conhecer e saber dos eus resultados. Explique a eles as razões que os levaram a tirar notas baixas e os elogiem sempre ao tirar notas boas.

20) E para finalizar, nunca entregue as atividades corrigidas com bastante atraso, ou seja, seja sempre pontual ou quando não puder, é bom explicar as razões do atraso.

HAVE A GOOD PERFORMANCE IN YOUR ENGLISH CLASSES!!!!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PROFESSOR CONTRATO TEMPORÁRIO

 

 

 

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A EDITORA SARAIVA ME ENVIOU HOJE UM CARTÃO, PRESTANDO HOMENAGENS AO DIA 15 DE OUTUBRO COM O SEGUINTE TÍTULO: 15 DE OUTUBRO – DIA DO CONSUMIDOR CONSCIENTE. A homenagem postada levava esta figura inserida acima mais estes dizeres. Confesso que ao ver a mensagem, fiquei contente, pensando que fosse uma homenagem em prol do dia do professor. Agora, acabei de entender que o nosso dia foi trocado imbecilmente por outro feriado: dia do consumidor consciente. Dá vontade de rir bastante com os micos que a gente paga.

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Veja outro mico que passei hoje dia 14 de outubro, às vésperas do nosso dia. Havia muitos dias que eu havia planejado ir à SEDUC saber como andava o andamento de um mês de salário (primeiro do ano) que eu não havia recebido na conta-corrente bancária. Já havia pedido que o Sr. diretor da escola onde trabalho à noite fosse à Seduc para saber do paradeiro desse tal dinheiro. Este sempre voltava, dizendo que, segundo as pessoas do atendimento, tudo constava direitinho de que o pagamento já havia sido feito. Acontece que eu continuei duvidando deles por não ter conseguido ver nenhum extrato na internet que me levasse a crer que era de fato verdade.

Fui à Seduc hoje, e ao chegar lá na SEFOR, conforme fui indicada para falar com um moço chamado Paulo. Este, de cara, ao checar meu número de matrícula, foi logo dizendo que faltava um pagamento do mês de abril e logo me recomendou que eu falasse com o pessoal do RECURSO HUMANO. Ao chegar no recurso humano, falei com a pessoa indicada por Paulo. Esta, ao checar meu número de matrícula, foi logo dizendo que eu tinha dois números de matrículas. Eu falei que não. Ela repetiu que sim. Então ela deduziu que eu estava parada no primeiro número de matrícula, é como se constasse que eu não trabalhasse pra SEDUC. Depois de tanto escancarar as duas matrículas, foi que ela percebeu que estava prestando serviços para o ESTADO. No final, colocou-me o seguinte texto oral: tudo foi pago a você bem direitinho. Aqui consta que você recebeu seu salário de abril numa folha suplementar. Eu, então, lhe perguntei: por que não há extrato na internet? Ela, então, respondeu-me: pagamento em folha suplementar não é emitido o extrato. Estranho é que não nos participam sobre isso e me fizeram eu passar mico por eu ter perdido meu tempo indo lá. Por que eles não disseram isso para o diretor? Você vai na SEDUC e leva um dia para chegar lá e voltar pra casa.
Imaginem, caros leitores, que MICO não paguei indo num lugar lá no inferno da pedra para ter uma notícia tão sem sentido. Eu que acompanhei minha conta bancária durante o mês de maio, não vi esse dinheiro caindo na conta. Estranho é que conferi e vi no extrato do banco o tal valor que a SEDUC emitiu. Eu achei que fosse pagamento feito de outro bico que tenho na educação. Custava esse povo nos informar à distâcia para evitar de fazermos uma viagem tão longa e tão d esnecessária como esta? É meu (minha)  amigo (a), isso é o que o professor temporário passa no seu dia-a-dia. Imaginem que se isso iria acontecer com o efetivo, jamais.

 

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Analisei o meu tempo de serviço pelo Estado com o rapaz chamado Zaqueu e este esteve me orientando para eu chegar até o INSS e exigir deles todo omeu tempo para averbação no municipio de Horizonte, cidade onde sou concursada com cargo efetivo de professora de língua inglesa. Este me falou que vai ser uma burocracia contar meu tempo de serviço já que tem um período de tempo que nossos salários eram emitidos pelo CREDE e não em folha de pagamento como hoje é feito. Ele informou também que quando a um professor o pagamento é feito incluindo deferenças de atraso de pagamento, o mês anterior, referente a este pagamento, fica para todo efeito caracterizado como se eu não tivesse  sido exercido atividade alguma pro Estado, portanto não é contado como tempo de serviço. Tem toda uma burocracia existente para desfavorecer o miserável do temporário. A mesma pessoa me alertou que meu contrato desse ano se iniciou em abril de 2010 e terminará em março de 2011. O que ocorre é que o ESTADO convoca os concursados em época de transtorno político e corta o tempo do contrato dos temporários, desprezandos eus serviços, nos deixando a mercê de aguardar vagas remanescentes para uma suposta relotação ainda neste ano. Que vergonha e que grande falta de respeito!!! Quando eles precisam de nós, sabem bem nos tratar bem e quando não estão precisando, nos dão um ponta-pé certeiro.

 

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Na SEDUC, por estes tempos, vi mudanças repentinas: antigamente, todas as funcionárias com mais de 50 anos nos tratavam stressadas e com humilhação. Hoje, parece que fizeram cursos de relações humanas, estão nos tratando com gentilezas falsas e perceptíveis. Também, decidiram dar uma sacudida no pessoal mais velho e o substituíram por jovens terceirizados. Juro por Deus, que estou pasmen com tanta mudança, mas o que precisava ter mudado no entanto era a parte informativa, era encurtar a distância da SEDUC em relação ao servidor que mora no Conjunto Ceará como eu, por exemplo.

Só de temporária tenho 12 anos que estou na educação do Estado. Hoje, penso em contar meu tempo para colaborar com minha aposentadoria. Vejam bem, caros leitores, você que é a favor ou contra as mudanças danosas que acontecem nas leis da educação, o que acha de uma pobre miserável como eu indo atrás na SEDUC no dia 14 de outubro de um mês de pagamento que se perdeu na minha memória e na minha conta-corrente bancária. Este mês era referente ao mês de abril desse ano. Por que estou indo nessa data tão distante? Falta de tempo. Quem vive em sala-de-aul não tem tempo nem pra escovar os dentes direito ao sair de casa pro trabalho.

´Já escutei falar de pessoas com contrato temporário igual ao meu, casos que trabalharam até mesmo poucos anos pro Estado, o puseram na justiça, ganharam a causa e hoje estão efetivos no EStado. Será isso verdade? Perguntei ao Zaqueu e este me disse que não é possivel isso, se não todos os contratados temporários teriam que ser efetivados. Fiquei cismando sozinha ao vê-lo me dizendo isso. Será que ele tem a verdade na boca se ele não passa de um empregado que tem apenas 5 ou 6 anos de serviço no local.

 

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Vou mais além da minha humilhação de temporária. Ao ser enviado o novo professor concursado para a escola onde trabalho pela noite, foi dada a mim a incubência de trabalhar mais 15 dias pra frente que era para eu dar suporte pedagógico ao novo professor que estava chegando a casa de ensino. Que tipo de suporte é este? Ensiná-lo a planejar, ensiná-lo a lidar com os alunos, a conhecer a realidade dos alunos que não aprendem nada e não fazem absolutamente nada para se promoverem em termos de qualidade de aprendizagem, ensiná-lo a elaborar, creio que uma instrumento de avaliação. Por fim, vi que a idiota era eu, que ficava trabalhando em sala e ele todo cu doce sentado na sala dos professores coçando o saco. Decisão minha definitiva nos últimos dias de escola: pus duas declarações do TRE lá e pensei: “…quero ver se esse cara num entra em sala de aula?”. Ele estava ganhando até mais que eu pra não fazer nada. Dá vontade de chorar!!!

Na SEDUC, fiz a seguinte pergunta: “Quando é que vamos poder pedir lotação novamente?” A moça do atendimento respondeu: “Agora não, por causa desse fuxico de lotação dos concursados.” Venha em novembro! Isso foi o que ela disse pra nos conformar da humilhação que estamos passando. Cristo! Como seria justo meter o ESTADO na justiça e dar cabo dessa pouca vergonha que fazem com os coitados dos professores temporários.

Na escola onde trabalho, desculpa eu não citar o nome, porque pretendo manter a ética, já estão discrimando os temporários com a mudança nas caixas que são guardados os diários de classe. As pastas dos futuros efetivos são mantidas com um visual que marca sua efetivação e sua duração definitiva na escola, enquanto que as pastas pertencentes aos temporários, são escritas com pincel, cuja tinta se evapora da pasta durante o manuseio da mesma, ou seja, não tem muita validade por ser de um temporário, fácil de apagar porque será substituída por outro professr que será da REDE. Eu fiz a seguinte pergunta à moça da secretaria: “Por que estas pastas estão diferentes? E ela me respondeu que era porque as mais alinhadas eram dos professores da REDE e as outras eram ainda dos temporários. E ela me perguntou? Você é da REDE? E eu, com certo ar de engraçada, bem humorada e crítica, lhe respondi: “Não sou da REDE e nem sou nem mesmo do TUCUM, nem da CAMA, eu num chego nem nos punhos da REDE que dirá, dentro da REDE. E ela achou muita graça e disse: “Valha, eu pensei que tu fosses da REDE!”. Dá vontade de chorar e de rir de nós mesmos. Quanta vontade que tenho de vingar minha própria sorte desse desafeto que o ESTADO ou até mesmo o pessoal da REDE faz com a gente TEMPORÀRIA.

Você, que também é um professor por tempo determinado, junte-se a nós e nos mostre qual é a melhor sugestão para acabar definitivamente com esta discriminação que sofre o temporário e que tipo de luta é possível para nos fazer merecer nossos direitos de trabalhadores que levam pé na bunda de vez em quando. Se você conhece ou conheceu alguém, de verdade, que tenha aberto um processo contra o EStado, se deu certo ou não, nos diga como fazer isso.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

THE TEACHER’S DAY

 

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Todos os anos são assim: comemora-se o dia do professor com cartõezinhos, lembrancinhas singelas, com beijos queridos dos alunos, com palmas carinhosas, com mensagem surpresas, bolos, presentinhos como canetinhas, bloquinhos de papéis para anotações, agendas, livros, calndários, etc. Quem não se envaidece de ser professor? Quem não se satisfaz com as mil homenagens feitas aos professores desde os tempos mais remotos? quem não passa o ano inteiro esperando por este dia para ser parabenizado? Quem não chora quando a homenagem é cheia de agradecimentos? Quem não se arrepia diante dos abraços entre os colegas professores em uma confraternização simbólica? Quem não aceita um almoço luxuoso em prol dos professores? QUEM GOSTARIA DE SER PROFESSOR? NINGUÉM. 

 

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Ninguém mais quer ser professor. Por que? Porque vivemos à sombra de um calvário, de uma via sacra, onde já sepultamos todos os nossos saberes, suores, espinhos e esperanças de ver-nos orgulhosos de sermos professores. Ninguém é sucessor de um professor. Esta profissão está com seus dias contados!

 

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A juventude que passa por nós, professores, nos humilham, dizendo que seus pais não tem estudo e ganham mais que nós. A juventude ver que a rotina de um professor é parecida com a de um ente que não teve outra opção de trabalho. A juventude que enfrenta vestibular não quer cursar uma faculdade que os leve ao magistério. A juventude pensa e não se anima em escolher ser professor porque enxerga a humilhação que o profissional passa para sobreviver do salário que lhe é pago.

Por trás de tudo isso, sabe-se que tem uma jogada política. Entra ano e sai ano e o governo fala em melhoria no salário da educação, fala-se em investir mais na educação para o progresso da humanidade, tornar o BRasil um país em crescimento econônico, sabendo que a economia só terá sucesso com o advindo das melhorias da educação para o povo, ou seja, povo sem educação, país sem condições de crescer economicamente. Mas tudo não passa de especulações baratas para alimentar as esperanças do educador. O governo nãos e preocupa com os problemas da educação no país porque quanto mais pobres de educação as pessoas estiverem, mais fácil será convencê-los a viver na pobreza e aceitar a situação muito caótica em que vivemos.

 

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Quantas pessoas não passam pelo professor! O filho do governador, o padre, o médico, a prefeita, filhos de prefeitos, enfim, todos passam pelo professor e este vai ficando esquecido nas salas-de-aula com seu alto grau de bondade e de paciência. Ainda há alguns que os tem em suas boas lembranças de colégios, mas lembram-se com ar de piedade e tristeza pelo tanto trabalho que tem dado no seu tempo a este profissional amigo e carinhoso.

 

 

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Há muitas falcatruas na educação. Há os que ensinam por amor a profissão, mas há aqueles que ensinam por bicos. Na verdade, o significado de ser professor, hoje em dia, ostenta uma imagem denegrida desse profissional, por já termos uma idéia formulada da profissão ser bico ou aquele que se  apega a ela é porque não tem mais o que fazer ou ainda, não sabe fazer outra coisa. Quem interpreta a educação por este prisma está deixando-se levar pelo desleixo de desvalorizar o que poderia ser valorizado. A falta de motivação para continuar no magistério é um dos problemas que está afetando demais alguns profissionais por conta do rótulo que se criou da imagem de professor.

 

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Antigamente, ser professor era uma profissão mais voalorizada que existia. Os pais criavam seus filhos para se tornarem professores e muitos destes filhos recebiam formação fora do seu país. Para as moças de família, antes de se casarem, primeiro vinha os estudos. Era orgulho para os pais verem seus filhos com os anelões de formatura nos dedos. Era uma satisfação social de muito glamour. Hoje em dia, quem é o pai que aconselha seu filho a ser professor? Nenhum. Até mesmo pais professores não aconselham seus filhos para serem professores porque já sabem o que vão passar.

 

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É frustante e traumatizante falar da vida de um professor. Não tem tempo pra nada. Adoece da voz, ganha problemas de vasculação sanguinea por viver mais em pé que sentado, apanha ônibus cedo da manhã para chegar cedo na escola, não tempo tempo de ir a médico, não pode adoecer, atestado médico apenas justifica falta, mas não paga o dia de trabalho, tem que elaborar aula, corrigir tarefas e provas, passar o final-de-semana atualizando os diários de classe, não agrada a todos os alunos, se fala muito, é tagarela, se fala pouco, é lesada, não tem moral, chega atrasada, se for mulher, para os lunos homens, é atraente e gostosa (jovem), se for homem, para os mesmos alunos, é um boiola, é um pau-no-cú, como eles mesmos pornograficamente o chama, o professor nunca tem razão numa discussão com alunos, a direçãos empre vai ter mais moral que o professor, o aluno não o respeita e nem o obedece, quem manda na escola é os alunos e o dinheiro que os filhinhos de papai pagam quando a escola é em rede privada, se o professor cumpre com sua carga horária de aula, os alunos o chamam de caxias, se não a cumpre, este é o melhor professor, bom mesmo é quando ele falta, comenta-se até que ele deveria adoecer e não vir mais, na sala dos professores, é um inferno: o toque da bendita campainha, avisando-os que já tá na hora de ir pra sala, irradia uma aceleração no sistema nervoso, imagina quando se tem turmas de indisciplinados, estes últimos, teria que tomar um semancol se tivesse uma direção pulso forte, mas às vezes, a direção faz corpo mole para o aluno e é rígida com os professores, ainda na secretaria, há colegas que ao invés de partilhar seus espinhos uns com os outros, buscam a total destruição dos colegas, fazendo galhofas deles, criticando, dedurando, e olhando com desdém os companheiros da mesma via sacra.

 

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Educar, não é o mesmo que criar família. A família tem suas obrigações nos lares para com seus filhos, contudo a escola se extende até ela. O que ocorre é que os pais fazem os filhos, botam no mundo e não os criam, dão para as babás criarem. Da forma como os filhos vêem a frivolidade dos pais, resta-lhes desabafar suas revoltas na sala de aula. Muitas vezes, a rebeldia de um aluno malcriado transforma-se em um homicídio dentro da sala-de-aula. Há alunos que são violentos e além de não respeitarem professores, também não respeitam seus amigos e daí, geram brigas e conflitos que culminam em desordem do psicológico. Fora isso, sem contar que muitos usam drogas e tem vidas plenas de liberdade, usam linguagens pornográficas, gritam com professores, fazem briga e intriga na escola por qualquer coisa, e como conclusão, entende-se que falta a educação chegar até às famílias.  Ela não chegará até às famílias sozinha não, alguém deve ser agente dessa ação e quem poderia fazer isso? Os criadores  de projetos da educação, claro. Tudo vai e volta para o mesmo sentido e a mesma explicação: tudo se resume na criação d e um governo que tenha a consciência de estabelecer e executar ações em direção às metas que queremos atingir. Não adianta falar de ENEM, SPAECE e outros babados relacionados com a educação só para camiflá-la. Sabemos que o governo quer mostrar índices, no entanto, a valorização do profissional fica às margens, apenas nas promessas.

 

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Depois de todo esse desabafo, como é que se pode comemorar o dia do professor, se o que se tem nos olhos são lágrimas para chorar por noites mal dormidas, pelo dinheiro que mal deu para pagar as contas, pelos pés que estão inchados, pela voz que está rouca, pelo cansaço do corpo aquebrantado, pela cabeça que dói.

Senhor governador e ilustres famílias brasileiras, vocês precisam ler mais. Lendo, a gente sabe que só na grande São Paulo um pedreiro está tirando em torno de 2.500 reais por mês, que uma babá está sacando 4.500 reais por mês.

 

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Falemos de nossos salários: não dá nem pra  fazer a feira do mês. Não sei se devo sorrir ou continuar chorando por lembrar que a minha profissão é tão árdua que já me imaginei, trabalhando para o TRE em três turnos para poder folgar no trabalho.

Quando se ama o que faz, aceita-se com humildade os espinhos da profissão, contudo a tristeza dói no final-do-mês: dinheiro escasso demais, o extrato vem descontando INSS e outros, finalizando em quase nada.

 

 

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Os direitos humanos reunem uma carta régia que traz em seu bojo a conscientização da dignidade de um cidadão pleno de realização, não lhe faltando suas necessidades básicas, casa para morar, saúde, educação e lazer. Este último não podemos ter. Temos que trabalhar até às vésperas do Natal e Ano NOVO. Se tirarmos uma folguinha é para curar as doenças resultantes do trabalho escravo. Esta folguina é sempre proveniente de um feriadão quando ocorre. Mas o que se interroga é “cadê o dinheiro para curtir lazer?” O professor fica contando nos dedos para que chegue um feriadão para poder levar os diários de classes para casa e as provas para correção. Duro é ainda pensar que ele não tem oportunidade para continuar estudando para melhorar sua formação. Além de tempo, há a falta do dinheiro. De todo jeito, é uma tristeza celebrar o dia do professor, pois não há motivos para alegrias, apenas para as tristeza.

Tá achando ruim ser professor? Pois vá ser outro profissional qualquer. Você não é obrigado a ser professor. Há ocupações que você faz pouco e ganha muito. Claro que isso pode ser fala do governador. Isso não serve de remédio para sustentar um argumento tão fraco das autoridades da educação.

 

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No município de Horizonte, o sindicato dos trabalhadores abriu uma assembléia com os servidores da educação para votarem nas duas propostas: uma era a festa dos ervidor e a outra a construção do auditório do sindicato. Tínhamo que escolher porque o dinheiro em caixa não dá para a execução dos dois projetos ao mesmo tempo. Ninguém levandtou a mão para votar na escolha da festa dos ervidor. Todos levantaram a mão para a construção do auditório. O que entendi dessa cena ridícula é que os professores não se dão o valor que lhes pertence e que é de direito. Notei também, que eles foram manipulados verbalmente com a desculpa de que o auditório iria nos ervir no futuro para acolher um número maior de servidores nas palestras. Vejam bem, caros leitores desse blog, as palestras entre o sindicato e os professores ocorreme sporadicamente nomunicípio. Senti então que como era do interesse deles, instigaram os ervidores para acatarem com a escolha da construção do prédio. Dá vontade de rir. No mesmo tempo em que vi esta cena, abandonei de imediato o receinto desta reunião (auditório da prefeitura). Vi o quanto é fácil enganar os professores. VI o quanto é fácil dizer pra ele que tudo anda bem. Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Mande um membro do sindicato entrar em sala de aula pra ver os desafios.

 

 

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Enfim, vamos comemorar o dia do professor, mas o dia que já foi vivido há muito tempo atrás. O professor de outrora era valorizado e respeitado. Os pais e alunos o tinham como uma referência, uma autarquia. Este, sim, merece os aplausos, este, sim, tinha lazer, tinha carro novo do ano, tinha família no exterior e viajava para o exterior também, este, sim, ocupava um espaço na sociedade nas melhores páginas dos jornais, este, sim, estava em primeiro lugar na vida do aluno, este, sim, tinha moral, este, sim, fazia educação valer, este, sim, trabalhava com amor, resguardando seus domingos e feriados para ir à igreja com a família e não corrigir provas, este, sim, não vivia remoendo, em sala-de-aula para seus alunos o salário que recebia, este, sim, castigava alunos e não era castigado por eles, este, sim, tinha seu reconhecimento e sua dignidade humana pelas famílias e pelos governantes da sua época.

 

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O que mudou tanto? Por que não temos mais uma educação moldada nestes princípios? Porque certamente descuidaram dela, a trataram com desdém, deram prioridades a outros projetos, por sinal, insignificantes. Converteu-se a educação em objeto de terceira qualidade. Outros eventos foram tomando forma e substituindo-a. A tecnologia está aí para substituir o professor (dizem os fofoqueiros). E isso é verdade. Queira Deus que um dia o homem não queira converter Deus em Satanás. De tudo o homem sabe inventar, menos recriar suas mentes, resgatar culturas e valores sociais. Façamos votos que um dia o país se vista em trajes de país desenvolvido, sobressaíndo-se na educação.

Pode-se parabenizar o professor do futuro quando isso ocorrer. Quando…? Quando as galinhas criarem dentes…..KKKKKKK

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DIA DAS CRIANÇAS

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Antigamente, o dia 12 de outubro era reservado para as comemorações aludidas ao dia das crianças. Hoje, contempla-se a data da santa chamada Nossa Senhora Aperecida. Não se compreende muito as questões de mudanças relacionadas aos feriados no Brasil. O dia 8 de dezembro era feriado do dia de Nossa Senhora da Conceiçãp e agora, não muito tempo atrás, transferiram este feriado para o dia 15 de agosto, dizendo que é um feriado aludido à padroeira de Fortaleza. A gente termina não entendendo nada sobre essas mudanças e essas nomenclaturas de santos porque não nos orientam. Os cearenses são desinformados dessa mudanças, e outra, a gente não sabe nem mesmo o histórico da passagem de vida desses santos, daí dizer que os evangélicos odeiam a adoração de imagens, confesso que eles tem mesmo razão. A gente adora as imagens e desconhece a vida dos santos. Do que adianta ir à igreja e fazer tudo errado? A gente reza, menciona os nomes dos santos e nem sabemos quem foram eles.

 

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Para efeito de conversa neste blog, digo que Dia das Crianças está totalmente disasociado da relação com a santa Nossa Senhora Aparecida. Oxalá, se deva existir, nos dias de hoje, alguma mãe que venha a dizer, mais ou menos assim para seu filho ou filha neste dia “… hoje é o dia de Nossa Senhora Aparecida.” Claro que por ignorância, todas vão dizer que essa data é o dia das craianças e pronto! É dia para se comprar e vender igual o Natal, igual Ano Novo, igual Dia das mães, etc. O que muda? Nada. Apenas porque é a festa dos baixinhos para a XUXA e estes devem ganhar presentes que serão brinquedos. As empresas lucram muito em cima desses feriados e ao contrário, não se reflexiona a data do feriado, como deveríamos reflexionar. Se é um dia de Santo, por que os pais não levam suas crianças às igrejas para rezarem? Não consigo entender muito sobre essas questões, mas alego que me incomoda essa mediocridade do povo ser enganado com a falsa modéstia de que o dia das crianças é lembrado apenas pelas compras de brinquedos. Dá-me tristeza, ver o povo comprando presentes caríssimos para mostrar o amor aos seus filhos.

Há muitos desses pais que se individam bastante por meses ou até mesmo por ano, para mostrar esse amor aos filhos.

Lembro, quando eu era uma criancinha, criada por pais pobres que viviam da agricultura, sem nos faltar nada para comer, porque a terra prometia o nosso enche-bucho, não se falava nesses feriados com o significado de gastos de dinheiro.

 

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Lembro que as famílias se preocupavam em abraçar seus filhos e levá-los a um parquinho de diversão neste dia se houvesse na cidade. Era muita diversão sim e muita animação de pipoca e balões. Havia as cantigas de roda para animar os baixinhos também. Valorizava-se a criança, enquanto criança que brincava, criança que sorria, criança que era feliz, criança que queria brincar de brincar e ser feliz. Hoje, comemora-se o dia, levando às crianças brinquedos que brincam por elas. Elas já não constróem mais as brincadeiras ou brinquedos, elas já tem tudo feito para elas, basta apenas por o dedo num botãozinho e tudo é feito para elas. As crianças não se movimentam mais como as de outrora que pulavam macaca, jogavam bola, brincavam de roda à luz do luar, brincavam de esconde-esconde e hoje, nimguém mais se esconde, não se consegue mais esconder nada para as crianças porque elas sabem mais que nós adultos. Elas vêem mais televisão do que nós, elas comem mais que nós, por isso é que os filhos engordam mais que os pais. A televisão é mestra em apresentar os horripilantes brinquedos eletrônicos que custam os olhos das nossas caras ao comprá-los para os nossos filhos. Isso não é o pior. Ruim mesmo é você comprar um brinquedo caro para seu filho, neto ou qualquer criança e elas destruírem no mesmo dia ou na mesma hora. Foi-se embora o real ou soma de reais que saem dos nossos bolsos.

 

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Dia das Crinaças de hoje não tem mais significado como outrora. Até certo tempo, o Parque das Cranças ou Cidade da Criança em Fortaleza, era considerado o local mais pacífico e aprazível para a criançada fortalezense se divertir, hoje, é transformado num lugar habitado por pessoas que querem molestar as outras como ladrões e outros considerados perigosos. Naqueles tempos, fazia gosto ver os animais que ali viviam. Era um zoológico muito apreciado e procurado pelas famílias que queriam levar seus filhos à tarde para passeio e tudo gratuito. Até que enfim, começaram a aparecer os casais de namorados e virou um antro de prostituição e por fim, local de vagabundos e de inteiro abandono e desleixo por parte das autoridades fortalezenses.

 

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É triste falar assim, mas é a verdade. Hoje, o que nossas crianças tem de lúdico para serem felizes nesta data? Nada. Absolutamente, nada. Pena que essas autoridades tenham esquecido de que um dia foram crianças. Seus filhos menores, netos e bisnetos estão seguramente amparados pelos nossos dinheiros que vivem nos cofres deles e certamente, não terão dias ruins, claro que estes tem seus lugares de lazer na DISNEYLÂNDIA.

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Nós moramos aqui em Fortaleza, mas não temos o privilégio de saírmos com a família para um parque, para o BEACH PARK, por exemplo, e por que? Porque somos coitadinhos que não temos crédito em dinheiro para pagar uma entrada neste parque tão cobiçado pelas crianças por seus belos brinquedos de atração lúdica. Infelizmente, esta é uma realidade que merece ser revista pela prefeita da cidade. Já que ela queria ganhar ponto em suas campanhas eleitoreiras para tornar-se no que se tornou e instituiu a passagem nos ônibus coletivos em cortesias nos domingos e feriados, por que não, abrir espaços gratuitos para as crianças neste parque tão falado e tão desejado pelas crianças?

Então meus caros leitores desse blog, vejo que o Dia das Crianças precisa ser ressignificado, pois se há um dia para ser comemorado, de que forma podemos comemorar se não há recursos financeiros por parte de algumas famílias? O que está havendo, e não faz pouco tempo, é que esse dia está dividido, discriminando a sociedade, pois quem é pobre se vale de comprar brinquedos que valem pouco, mas sem serem sofisticados e pouco duráveis e quem tem melhores condições, ainda consegue comprar um brinquedo de mais valor com melhor qualidade, embora fique individado o ano inteiro.

 

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Existe uma terceira possibilidade de divisão hierárquica: há os que já tem o mundo em contato com a tecnologia e estes a gente nunca alcança. São os filhinhos de papai que só querem ganhar aparelhos eletrônicos e não querem presentinhos abaixo disso não. Vê-se pais saindo das lojas de eletrônicos, levando consigo play station, mini computadores, máquinas que falam, celulares, jogos, enfim, há um leque maior de opções de artigos verdadeiramente sofisticados e de estupendos disigns que agradam até aos adolescentes maiores, que dirá as crianças menores.

E, falando de idades, não se consegue mais distinguir quem é de menor idade ou de maior. Hoje, vivemos numa maresia de confusão em relação a este aspecto. Às vezes, deparamos-nos com crianças que já querem ser adultos, outras vezes, deparamos-nos com adultos que querem ser crianças. Os pais são os verdadeiros culpados neste desequilíbrio de idade entre os filhos por não saberem dar os limites nas ofertas. Para se livrarem do apego dessas crianças, as enchem de TVs e de produtos eletrônicos, deixando-as incapazes de enxergarem os limites da liberdade. Estão se enganando a si próprios, pois o principal eles estão perdendo: o amor dos filhos. Como se pode hoje em dia ter o reconhecimento do nosso trabalho de criação familiar e de educação se negamos toda a nossa atenção aos nossos filhos que era um legado deixado por nossos pais? Nós, no passado, podíamos não ter um brinquedo eletrônico, mas tínhamos a atenção e o carinho dos nossos pais.

 

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Então, para concluir, nós éramos e fomos crianças muito mais felizes que as de hoje. Nós formamos uma população de seres educados, respaldados no amor da família cristã e as gentes nascidas dessa época, são mal educadas, rebeldes, precoces e egocêntricas e ainda consumidoras de produtos supérfulos. Elas são artificiais, são manipuladas por TVs, são manipuladas pela era digital. São carentes, são desamadas, são frias, são sem direção na vida, crescem sem rumo, crescem sem inteligência por não acostumarem a mente em cálculos matemáticos (usam máquinas calculadoras para fazerem contas aritméticas), são preguiçosas para pensar, são lentas para caminhar e são obesas por comerem muito chilito e outras bobozeiras que a mídia inventa.

Enfim, perdemos a nossa verdadeira identidade nacional, cristã, familiar e educacional e de instrução institucional. Nós somos passados para trás porque não conseguimos acompanhar a velocidade dessa mudança e nem tampouco, aceitamos esta mudança. Fazer o que? Se a gente não seguir, seremos descartados imediatamente por nossos filhos, netos e bisnetos, etc. Seremos tachados de coroas cafonas, antigões. Nossa amargura está centrada na ruptura de um fazer social de valor significativo que construímos no passado junto com nossos pais e antepassados destes.

Vamos então, aceitar pacificamente que o dia das crianças seja um entre tantos outros dias em que se comemora um feriado cuja intenção seja os interesses de lucros e ganhos dos empresários e das famílias que se beneficiam com os itens de compra e também mais um dia sem trabalho e muita cachaça, cerveja iguais aos dias atribuídos à copa do mundo. Brasileiro é brasileiro. Bestas e ingênuos, capazes de serem induzidos pelas propagandas ou atitudes externas que os atraem para a preguiça e curtição do não fazer nada difícil, porque  é gostoso ficar preguiçoso, sem ter muito o que fazer. Feriado é feriado e isso tem um significado: curtir, beber, comer, ver novelas, não fazer nada, etc. Vivemos à sombra da nossa própria morte.