ZEFINHA
Zefinha era uma senhora que trabalhava num restaurante. Ela era muito imunda, não se banhava, não penteava e nem cortava os cabelos, não se depilava nem em cima e nem embaixo, vivia com os cabelos empenados de muita gordura do fogão. Ela vivia sem calcinha, enfim, era uma senhora sem vaidade alguma e bastante deslexada com sua aparência.
Um senhor entra no restaurante e pede ao garção a faca do restaurante para cheirar. O garção muito intrigado com isso, pensa:
“Este homem deve ser um louco” e pengunta-lhe:
__ Para que o senhor quer cheirar a faca do restaurante, senhor? E este logo lhe respondeu:
__ Para conhecer o cardápio do dia, daí ser importante que me traga a faca suja.
Então o garção pensou novamente: “Esse homem deve estar gozando da minha cara”. Foi na cozinha e lhe trouxe a faca suja. O homem a cheirou e disse em bom tom:
__ Ah!!! o cardápio é vatapá!!! Adoro vatapá. Ponha um pouco para mim, por favor!
O garção quase enlouqueceu por entender que o tal homem tinha acertado, em cheio, com o cardápio. O serviu. O homem pagou a conta, agradeceu e foi embora.
No dia seguinte, o homem reaparece no restaurante e pede novamente ao garção a faca para cheira-la. O garção repetiu a operação. Serviu-lhe a faca suja e o homem respondeu:
__ Ah! adoro sarrabulho! ponha um pouquinho para mim, por favor! O garção o serviu. O homem pagou a conta, agradeceu e foi embora. O garção, então, ficou perplexo mais uma vez diante dos palpites acertados do homem sobre o cardápio do dia no restaurante.
No dia seguinte, avistou o homem vindo em direção ao restaurante de longe, e logo se preparou para lhe pregar uma peça. Foi na cozinha, pediu a zefinha que esfregasse a faca suja no entrepernas e a deixasse bem suja. Zefinha sabia apenas obedecer, mesmo sem entender a atitude do garção, pois era ordenada a fazer tudo o que lhe mandavam fazer.
O garção, tranquilo aguarda a chegada do homem e logo que o encontra, diz:
__ Ah! O senhor quer cheirar a faca suja do restaurante, acertei? O homem sem se importar com o tom irônico do garção, responde atentamente:
__ Sim, por gentileza. O garção vai até a cozinha e volta com a faca na mão.
__ Pronto senhor. Cá está a faca que o senhor solicitou. O homem pega a faca, põe sobre as narinas, a cheira profundamente, vira o outro lado da faca e a cheira mais profundamente, repetindo as posições dos lados da faca, até que explode em um tom sarcástico:
__ Ah! Essa é boa! A zefinha já está por aqui?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Nenhum comentário:
Postar um comentário