SINAL DA CRUZ
(†)-Pelo sinal da Santa Cruz, (†) livrai-nos Deus, Nosso Senhor, (†) dos nossos inimigos, (†) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O Sinal da Cruz é uma oração importante que
deve ser rezada logo que acordamos, como a nossa primeira oração,
para que Deus, pelos méritos da Cruz de Seu Divino Filho,
nos proteja
durante todo o dia.
Com este Sinal, que é o sinal do cristão, nós pedimos
proteção contra os nossos inimigos.
Que inimigos?
† Pelo sinal da Santa Cruz: ao traçarmos a primeira cruz
em nossa testa, nós estamos pedindo a Deus que proteja
a nossa mente dos maus pensamentos, das ideologias malsãs e das
heresias, que tanto nos tentam nos dias de
hoje e mantendo a nossa inteligência alerta contra todos os embustes e
ciladas do demônio;
† Livrai-nos Deus, Nosso Senhor: com esta segunda cruz
sobre os lábios, estamos pedindo para que de nossa
boca só saiam palavras de louvor: louvor a Deus, louvor aos Seus
Santos e aos Seus Anjos; de agradecimento
a Deus, pois tudo o que somos e temos são frutos da Sua misericórdia e
do Seu amor e não dos nossos méritos;
que as nossas palavras jamais sejam ditas para ofender o nosso irmão.
† Dos nossos inimigos – esta terceira cruz tem como
objetivo proteger o nosso coração contra os maus
sentimentos: contra o ódio, a vaidade, a inveja, a luxúria e outros
vícios; fazer dele uma fonte inesgotável
de amor a Deus, a nós mesmos e ao nosso próximo; um coração doce, como
o de Maria e manso e humilde
como o de Jesus.
Padre Marcelo Rossi
COMENTÁRIOS CRÍTICOS:
Quantos religiosos autênticos que não sabem o significado do PAI NOSSO nos nossos dias!!! Infinitos são os números de pessoas que fazem o sinal da cruz com a intenção de se libertar dos demônios, mas não sabem, sequer, seu significado na totalidade por ignorância ou por total interesse de buscar estes significados para sua vida. Somos medíocres em acreditar e dizer piamente que somos crentes e tementes a Deus, que temos uma religião e fé na existência divina. Pura hopocrisia acharmos que somos realmente autênticos e não falsos religiosos, pois aprendemos apenas o que nossos pais nos ensinaram, e se é que nos ensinaram ou aprendemos com os outros e pelos outros. Desconhecemos, por ignorância total, os saberes inseridos no contexto religioso, por não termos tempo pra Deus e para a Bíblia sagrada. Vemos nossos filhos diante de um computador, jogando, brincando, vendo coisas maléficas ao seu psicológico frágil e cruzamos os braços diante desse mal que nos assola desde a invenção tecnológica e não nos damos conta que estamos vivendo um mundo virtual, de faz-de-conta. Não olhamos mais o céu, não sentimos mais a presença da lua, do sol, das estrelas. Não sentimos mais vontade de irmos a uma igreja, de orar ou rezar, não fazemos o pai nosso concentrado em oração, não tomamos mais a bênção, não invocamos mais a palavra de Deus diante os obstáculos enfrentados no dia a dia.
Ao contrário, abrimos a boca para dizermos um palavrão enorme para xingar os piores momentos acontecidos conosco, ou as pessoas por quem sentimos ojeriza ou que nos tratem mal. Sentimos na pele o desânimo de sermos cristãos sem fé.
Não praticamos atos de solidariedade para com o próximo. Deixamos morrer à míngua o nosso irmão em Cristo. Só pensamos lamentar as nossas misérias e não nos preocupamos com as misérias dos outros, achando que as nossas são maiores e mais sangrentas que as deles. Temos para nós e não temos para os outros, porque somos egoístas
Não sabemos mais jejuar, nem tampouco, fazer penitência, abstinência do alimento, das drogas do mal, das orgias do sexo e da bebida, de tecer palavras em vão, ou seja, somos negligentes conosco mesmos e essa negligência é caracterizada pela presença de mudanças do nosso humor,do nosso jeito de nos vestir, do nosso jeito de falar e de agredir, do nosso jeito de olhar os olhos com olhos de inveja e de cobiça. Mudamos sim, para piores seres na face da terra.
Somos seres impotentes que não sabemos mais sonhar, nem brincar com os nossos filhos, trocamos a verdadeira fonte de prazer por hábitos supérfulos que destroem a natureza humana . Somos criaturas que não sabemos mais distinguir o certo do errado, não sabemos nos impor diante do que é maléfico ao nosso corpo e tornarmos pessoas com práticas do bem.
Tudo vira vícios. O´pior vício é de não se regrar diante dos novos acontecimentos e modismos que vão surgindo no tempo. Nossa mente é frágil e influente, entramos em desespero porque não sabemos conduzir nossas próprias vidas, ao contrário, somos conduzidos por forças alheias a nossa própria vontade. Somos idiotas porque nos agarramos a coisas pequenas, brigamos por coisas chulas, somos egoístas e só pensamos no que temos e não no que somos e nem no que os outros representam para nós.
Vivemos apenas e tão-somente para nós, para o nosso eu e esquecemos que o mundo é feito de muita gente e que podemos ser gente boa para essa gente.
O que vemos no mundo são pessoas agressivas que matam o outro por nada, porque não se libertaram para entender o que significa o amor que eles sentem por si mesmos. Entendemos que vivemos nossos últimos momentos de frivolidade e temos que deixar marcas de maldade naqueles que podemos chamar de humanidade, nosso irmão, nossa família. è triste falar daqueles que estão morrendo à mingua por desconhecer o verdadeiro sentido de viver. Alguns tiram a vida do outro sem sentir e sem piedade, achando que a vida não tem mais valor.
Comparando-nos aos animais inferiores somos tratados igualmente aos bichos, e ainda acho os bichos melhores que nós, presentimos inocência e pouca intenção no animal em nos ferir, eles tem sua defesa e critérios para viverem sua própria vida em cadeia. Nós somos viventes iguais às galinhas, os peixes, os cachorros.
Pense bem, você já viu uma dona de casa, numa cidade do interior, olhando para seu quintal e marcando qual galinha vai matar para o almoço? Você já viu como é prático matar uma galinha? Você já observou qual a reação da galinha e do galinheiro inteiro na hora em que a dona de casa corre para pegar a galinha para a matança? Todos correm juntos aos tropeços, com medo de morrer, porque já sabem que nascem para viver pouco, morrer e serem comidas dos grandes seres.
Então, retomando a comparação, somos muito mais iguais às galinha do que aos peixes e cachorros, por elas serem animais indefesos e pequenos, por não saberem falar, por não saberem emitir um juízo de valor, por não terem garras afiadas, por não terem dentes para nos morder. Quem tem medo de galinhas? Ninguém. Elas, sim, são que tem medo de nós. Pois estamos assim, iguais às galinhas: estamos morrendo cedo e sendo comida dos outros. Estamos vivendo o hoje, porque o amanhã que se nos apresenta será muito tarde para vivermos o que queremos ser. Nos matam, porque somos seres indefesos por não portarmos armas, nem drogas.
Nos matam, porque vivemos em grupos separados: galinhas desarmadas (galinhas do bem), boas para irem pra panela, para o ataque, para servir de isca para a galinha armada. Saímos pisando uns nos outros quando sentimos o medo da morte. Perdemos o equilíbrio em tudo quando vemos a morte nos cercando, porque sabemos que não podemos fugir da realidade de sermos comidos iguais às galinhas e olhe que damos um bom prato para aqueles que se armam para nos golpear ou pelo pescoço, ou pelo bolso, tirando de nós nossos pertences que por idiotice nos apegamos a eles e não sabemos mais viver sem eles. Somos tecnológicos e animais galinhas. Somos galinhas que sabemos ler e escrever, mas não sabemos cuidar do nosso espírito. Então , temos espírito de galinha, e por que não dizer de porco, de bode, de burro, de jumento, etc?
Precisamos compreender o litúrgico para não enfraquecermos diante dos nossos próprios túmulos. Estamos à deriva de morrermos antes de nascer, como já se vê a importência de alguns nascituros que chegam ao mundo sem braços, sem pernas, com dois corações, com cabeças grandes, com deformações variadas, apavorando-nos. Isso não é o fim do mundo e sim o nosso fim. Estamos nos matando, porque não sabemos dar o valor que nossa vida merece. Vivemos para a TERRA e não buscamos entender a razão pela qual nos encontramos vivos. Vivemos nos indagando do porquê da existência das coisas e do mundo, mas não encontramos as respostas, porque viramos as costas para Deus e não lhe damos ouvido. Esquecemos de que ele é a força motriz da vida terrestre.
Não pagamos nada para termos a liberdade que temos, não pagamos nada
para nos apossar do mal que nos cerca, não pagamos nada para sermos autores da nossa própria desgraça, não pagamos nada, porque não custa nada viver de graça, não pagamos nada, porque as cobranças não existem, tudo corre em livre arbítrio. Sou arbitrária para não agradecer ao Pai todo poderoso o direito a minha vida, sou arbitrária, porque posso matar quem eu quiser, porque a lei dos homens é falha e injusta, posso ser arbitrária, porque não serei castigada, pelas minhas falhas. Quer castigo maior que ser tratado igual a uma galinha? Abra os olhos, os ouvidos e busque a palavra de Deus entre seus livros, peça perdão pelas suas palavras e busque a serenidade dos deuses para viver como um justo e limpo com Deus. Sendo assim e somente assim, você terá a vida mais cara na face da terra, serás julgado como homem e não como galinha ou coisas desse gênero.
Vamos, portanto, procurar ficar mais perto de Deus e longe do inócuo, vamos à igreja, vamos ao altar, vamos nos congregar, contanto que não sejamos falsos cristãos, apenas para parecer que somos cristãos na fé. Se não conseguem ser assim, sejam pelo menos, mansos e inteligentes, aprendam a viver em comunidade com os outros, sem medo de morrer, ganhando a confiança de Deus por suas atitudes de amor e carinho para com o próximo e para consigo mesmo. Leiam mais, rezam ou orem mais. Estudem, confessem a Deus seus piores pecados, façam uma reflexão mental do esvaziamento do verdadeiro significado do SINAL DA CRUZ.
Não passem em frente a uma igreja e façam o SINAL DA CRUZ meramente por hábito de fazer, e sim, porque sabe o que significa o sinal que acaba de fazer. Não queira fazer o SINAL DA CRUZ apenas porque viu outro fazendo. Faça consciente e sábio do porquê está fazendo e para que está fazendo.
Neste natal e em todos os outros natais somos criaturas que vivemso para comprar, para comer, beber e fazer festas. Para rezar? Jamais! Para entender o significado da palavra NATAL? Jamais! Já estamos cansados de batermos na mesma tecla, no mesmo assunto, com fins no despertar da nossa consciência, mas tudo fica em vão. Nas escolas, as redações sobre o Natal sucumbem, ficam apenas no papel. Ao terminar o natal é que percebemos que esta é mais uma entre tantas festas que perderam seu signifcado por falta do verdadeiro entendimento da palavra natal.
O mundo é colocado diante de um desafio gigantesco de coisas que se banalizam: roupas novas, carro do ano, presentes caros, chocolates, bebidas, farras, viagens, etc. A famíllia está sendo esquecida junto com Deus. O amor falece. O homem falece. A terra continua a mesma, mas ela também falece quando o homem a mata em suas atitudes desumanas de destruição do meio ambiente. Enfim, tudo falece.
Quem não quiser morrer cedo que cuide do seu coração!
Cuide sua alma, pratique o bem, para não ofender a ninguém, feche a boca, para não blasfemar e nem julgar mal a ninguém. Seja menos galinha e seja mais homem, homem que se veste de um espírito de luz e de amor, homem que respeita e se respeita, homem que sonha, homem que lê no outro palavras e sentimento sábios da verdade e do amor. Seja compreensivo e mais amigo de Deus, agradeça-o por não pagar pelo preço da sua vida em liberdade. Seja senhor das suas responsabilidades, dono do seu passado, presente e futuro, sem esquecer suas raízes e seus deveres para com os demais da sua comunidade. Seja forte para dar coragem a quem não tem, seja verdadeiro, para inibir os mentirosos, seja gente e não galinha.
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