História Itapipoca CE
Suas origens remontam aos primórdios do Século XVII, quando requereram e obtiveram por Sesmaria terras situadas na região, os portugueses Francisco Pinheiro do Lago e sua mulher D. Josefa Ferreira de Oliveira, Tomé de Oliveira Chaves e sua mulher, tendo como localização possessória os sítios Santo Amaro e São José, destacando Jerônimo de Freitas Guimarães e sua mulher D. Francisca Pinheiro do Lago.
Desses e outros, vinculados ao mesmo agregamento, nasceu a Vila, mantendo a mesma denominação e a ter como instrumento de criação a Resolução Imperial de 3 de fevereiro de 1823, referendado pelo Alvará de 17 de outubro do mesmo ano. Quando da transferência da Vila, para a localização atual, com o nome de Imperatriz, atribuído conforme Lei Provincial nº 1.011, de 3 de novembro de 1862, o antigo reduto passou a chamar-se Vila Velha. A mudança de nome, para a denominação atual. Ocorreu segundo Dec. Nº 1, de 2 de dezembro de 1889. Sua elevação à categoria de Cidade, ocorreu, em virtude de Lei nº 1.288, de 31 de agosto de 1915.
Em suas manifestações de apoio eclesial consta inicialmente do desdobramento do Curato do Acaraú em quatro Freguesias, conforme Provisão referenciada no ano de 1757 e assinada por D. Francisco Xavier Aranha, do Bispado de Pernambuco. Uma dessas Freguesias teve por sede o reduto de São Bento de Amontada sob cuja jurisdição ficou subordinado o reduto de São José da Uruburetama.
Em 1778, segundo praxe adotada na formação de patrimônios eclesiásticos, Jerônimo Guimarães doou, em favor da recém-desmembrada Freguesia, meia légua de terras, situando-se nesse local o espaço físico onde deveria ser construída a Igreja-Matriz. A transferência de sede da Freguesia, para a Vila de Imperatriz, deu-se segundo Lei nº 364, de 29 de julho de 1846, sendo seu primeiro vigário o padre Luiz Antônio da Rocha Lima, funcionando provisoriamente na capela de Nossa senhora das Mercês.
A Igreja-Matriz, dedicada ao padroado de Nossa Senhora das Mercês, teve como início de obras o ano de 1881 e como responsável Monsenhor Antero José de Lima. Dada a sua evolução eclesiástica, concedeu-se à Paróquia o título de Bispado, não havendo, pelo menos ao nosso alcance, registros que identifiquem a data-início dessa evolução.
Evolução política
Quando da transferência da Vila, para a localização atual, com o nome de Imperatriz, atribuído conforme Lei Provincial nº 1.011, de 3 de novembro de 1862, o antigo reduto passou a chamar-se Vila Velha. A mudança de nome, para a denominação atual. Ocorreu segundo Dec. Nº 1, de 2 de dezembro de 1889. Sua elevação à categoria de Cidade, ocorreu, em virtude de Lei nº 1.288, de 31 de agosto de 1915.
Eventos: Festa de São Sebastião (10 a 20 de janeiro), Dia do Município (31 de agosto), Festa da Padroeira Nossa Senhora das Mercês (24 de setembro), Festa de São Francisco (04 de outubro), Festa do Caju (04 de setembro), Regata da Baleia (16 de novembro), Festa da Vaquejada (18 e 19 de outubro).
Esste ponto turístico se localiza na praça de São Sebastião e remonta uma história referente às vaquejadas ocorridas no município.
Localizado, também, na praça São Sebastião, encontramos este monumento cultural, cujo significado reflete o trabalho do homem atirando sua jangada ao mar em direção à pescaria, uma das atividades cultuadas pelos homens itapipoquense para sua sobrevivência am anos anteriores.
Este monumento, também, localizado na praça São Sebastião, representa a história do município, em relação à origem do próprio nome ITAPIPOCA. Esta é a magnífica pedra, para ilustrar ITA= PEDRA.
ESCOLAS EM ITAPIPOCA
Esta escola de Ensino Fundamental e Médio, chamada Anastácio Alves Braga sofreu por reformas em sua construção física, pois na época em que eu morava e estuda nesta mesma escola, ela não possuía essa frente. Ah, quantas recordações boas guardo desta escola, ond einiciei omeu estudo primário e dali parti para a escola Estadual Joaquim Magalhães, dita escola normal. Saudades dos meus tempos de criança quando brincava no recreio desta escola, saboreava umas tapioquinhas de coco no intervalo ou bonbons docinhos feitos de calda caramelizada (tipos assim modeladas como bico doce e bonequinhos, etc).
Estudávamos meu irmão João Batista e eu nesta escola até a quarta série do ensino fundamental I. Claro que naquela época, não havia essa nomenclatura na educação, chamávamos ensino primário e pronto.
Próximo a esta escola, havia um patronato onde minhas amigas e eu costumávamos, no intervalo da escola, irmos lá somente para comer sorvete. Eu guardava todas as minhas economias que meu pai me dava e deixava para comprar de sorvete, às vezes em um só dia. Imaginem a quantidade de sorvete que eu não consumia nesse mesmo dia!
Esta sala de aula, com este piso, não me é nada estranho. Claro que pisei meus pés aí, ainda mocinha, para fazer os meus estudos, a partir da quinta série até à sétima. Tive excelentes professores e bons momentos nesta escola maravilhosa e histórica chamada antigamente de escola norma, tinha esse nome porque, boa parte das pessoas que ali estudavam se tornavam professores, era como se ela (a escola) formasse professores. Seu nome verdadeiro é Escola Estadual Joaquim Magalhães. Não sei se hoje ela recebeu mudanças no nome, talvez tenha recebido uma nova nomenclatura tipo, por exemplo EEF ou outros. Na época, não havia estas letras antes do nome.
Esta foto, acima, já muito envelhecida e escaniada de uma foto de monóculo, revela uma passagem da minha adolescência na praça da matriz de Itapipoca, depois do momento cívico, realizado no município. Na minha companhia estão o meu irmão e minha cunhada Iolanda. Todos bem jovenzinhos, sem ter em mente a definição das nossas futuras profissões.
Vejam o uniforme que vestíamos! Era a farda da escola normal Joaquim Magalhães. Vejam os nossos corpinhos tão magrinhos!
É foto minha da mesma época. Veja e compare com outra foto da época atual:
Lembro muito bem o quanto foi bom estudar nesta escola, foi aí que comecei a paquerar e a ser desejada pelos garotos da minha época. Apesar de ser tão cobiçada pelos garotos da época, nunca deixei de me dedicar integralmente aos estudos, pois este era o meu passatempo ideal e de coração, era tudo o que eu queria, estudarpara me formar, como a escola propunha e tamb´me porque meu pai, desde cedo pregou este lema em mim: eu tinha que ser professora e hoje, sou professora.
Engraçado, é que quando eu morava em Itapipoca, nunca fiquei sabendo da existência dessa praia chamada BALEIA. Eu escutava falar no POÇO VERDE, que hoje, inclusive, ostenta um bonito balneário, e cheguei até a me divertir um pouco lá depois da minha saída para Fortaleza, com uns amigos do meu esposo e foi muito legal nesse dia.
Segundo consta, aqui, pra nós fortalezenses, a praia da Baleia é muito cobiçada pelos turistas, pois ela ostenta uma paisagem inteiramente natural de vegetação e de clima.
Falando em clima, a cidade de Itapipoca tem três climas: serra, sertão e praia.
Esse clima favorece um estado de alma que deixa o itapipoquense usufruir dessas mudanças climáticas em boas medidas, adaptando-se a elas, conforme o tempo meteriológico. Imaginem o frio pela manhã!!!
Desta cidade, carrego boas recordações, ei-las abaixo bem descritas:
1) lembro dos bairros onde morei, como: bairro da fazendinha e estação.
2) lembro do mercado velho, ond emeu pai instalou uma banca de revista, bem em frente à agência do finado CAFITA, homem de potencial rico em locução verbal em radiadoras. Este avisava o carro (ônibus de viagem) que vinha de Fortaleza e o que partía rumo à capital, com uma voz que cativava a todos, bem como, costumava se ocupar de passar informações de toda natureza, até de quem se perdia ou de objetos perdidos. Certa vez, meu irmão caçula levou uma surra do mais velho e foi-se embora de casa. Levamos a notícia ao Cafita e este de imediato tratou de pô-la na radiadora, tal conhecida como a radiadora do Cafita (apelido). Logo, de imediato, localizamos o meu irmão.
3) lembro das novenas de São Sebastião e da Nossa Senhora das Mercês.
4) lembro da caminhada aos picos na serra e lembro tão bem da chegada da TV em preto e branco, cujos canais de imagens só se abriam quando a torre da TV lá nos picos acendia sua luzinha toda noite. Esta luzinha acesa, também, nos indicava que já era exatamente seis horas da noite pontualmente.
5) lembro das quermesses ao lado da igreja da matriz e da praça, onde pude paquerar a vontade e ter encontros com os namorado nesta praça.
Enfim, são infinitas as lembranças deste paraíso, chamado Itapipoca.
Deve ter sido muito bom mesmo esse tempo...
ResponderExcluirMas professora, só uma correção, aquela praça onde há o vaqueiro, a jangada sendo empurrada e a índia dentro de uma caverna chama-se praça dos três climas, não de São Sebastião...
:D
Naquele tempo em que vivi na cidade de Itapipoca, nunca se ouvia falar em três climas. Essa nomenclatura foi criada depois que a cidade passou a ser visitada por turistas. Quem vinha de fora ía percebendo a mudança climática, mas o povo itapipoquense não percebia essa mudança, porque não se distanciava muito para outras cidades, para por fim, comparar ou sentir outros climas diferentes. Portanto, como a praça, antes da reforma, se avizinhava à igreja de São Sebastião, naquela época, era então, conhecida como a praça de São Sebastião.
ExcluirAdorei ver e ler o sobre minha cidade maravilhosa: ITAPIPOCA. Mas apenas uma comentário: os monumentos acima relacionados não ficam próximos a Igrejinha de São Sebastião, e sim na Praça dos Três Climas, localizada entre as ruas José do Patrocínio, João Cordeiro,Caio Prado e José Airton Teixeira (antiga Waldemar Falcão), espaço antes ocupado por uma grande lagoa.
ResponderExcluirA Pracinha de São Sebastião continua do mesmo jeitinho que a conheci em 1975: ABANDONADA e escura. Aliás, nas décadas 70/80 ainda contávamos com bancos e iluminação, além de muitas crianças brincando. Hoje, não mais. Confesso que isso me deixa muito triste, pois os melhores anos da minha vida - toda minha infância e adolescência EU VIVI na Frei Cassiano...em frente a pracinha.
Para você que gosta de recordar os bons tempos, sugiro uma olhada no facebook, grupo ANOS 80, UMA DÉCADA QUE ABRAÇOU O FUTURO.