quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MERRY CHRISTMAS-2011

 

 

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Natal, tempo de festa, tempo de reflexão, tempo de esperança e de luz, tempo de renovação, tempo de novas conquistas, tempo de paz, tempo de oração, tempo de agradecimento, tempo de fé, tempo de felicidade, tempo de lembrar, tempo de comemorar tudo o que foi vivido e o que está por vir, tempo de dar as mãos e acreditar que Deus existe, Papai Noel existe, as feridas serão curadas, os pobres terão suas dores amenizadas, os famintos terão suas panelas cheias de comidas, os deficientes se superarão, os doentes se curarão, as tristezas desparecerão, a justiça divina aparecerá, as alegrias se multiplicarão. É tempo de estar com Deus e orar, pedir a ele, em prece, sossego para os agitados, calmaria para os estressados, cura definitiva para os enfermos, felicidade para os carentes de ruas e abandonados. Mais que isso, é tempo de esquecer o rancor, aquela raivinha que tivemos de alguém, esquecer que discriminamos, esquecer que fomos orgulhosos, esquecer que estivemos e fazemos guerra em tudo, esquecer nossa estupidez, nossa valentia e bravura ao nos relacionarmos com os nossos irmãos, esquecer que cobiçamos as coisas alheias, esquecer que matamos, que roubamos, que julgamos mal os outros, esquecer que fomos traidores e fomos traídos, esquecer que esquecemos que existe Jesus.

 

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Devemos lembrar que o ontem foi bom enquanto durou, que o nosso salário era melhor que o de hoje, que passamos melhor que hoje, que tivemos mais filhos que hoje, que éramos menos preocupados com os ladrões que hoje, que gastávamos menos com coisas supérfulas que hoje, que não concorríamos com tanta gente como hoje, que as doenças eram mais escassas que hoje, que não conhecíamos os nomes de doenças seríssimas como as de hoje, que éramos mais confiantes nos outros que hoje, que as profissões eram mais valorizadas que hoje, que o respeito existia na família que hoje não há, que toda alegria era vivida que hoje não há. A culpa está no mundo e o mundo são as pessoas e não as coisas. As coisas estão superiores às pessoas, as coisas valem muito mais que as pessoas, as coisas são compradas e valorizadas, as pessoas são destratadas, são violadas, são mal vistas, são mal educadas, são sem sal, são descartadas, são sem dinheiro, são sem tempo, são sem inteligência, são sem classe, sem vida. Os saberes são destruídos, a rotina se estressou, as coisas tomaram outros rumos e tudo vale quem tem mais e quem tem mais tem dinheiro, quem tem menos não tem nada. As pessoas se inflamam e reclamam, as coisas são cuidadas.

 

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A casa recebe nova pintura, o carro também ou então é trocado por outro novo.Os sentimentos se inflamam, as pessoas não  sabem mais quem são e nem para onde vão. As coisas se chamam elas,  sabem onde estão e para que servem, as pessoas não servem para nada, apenas para dar trabalho e serem trabalhosas. As pessoas adoecem, as coisas envelhecem, as pessoas procuram a cura e as coisas sua substituição. Tudo vai para o lixo, aquele computador que custou há um mês atrá mais de mil reais, agora já se encontra no lixão da cidade, pois foi substituído por outro de nova geração, com novas funções automáticas. As pessoas são substituídas em seus empregos por outras que tem o QI. Não adianta ter um currículo rico, estudar e ter vários certificados se só quem passa em um bom concurso é filho de corrupto, se quem ganhará uma vaga na empresa é o filho do meu melhor amigo, mesmo sabendo que ele não saiba fazer nada. Entra Natal e sai Natal, tudo fica na mesma incompetência: ninguém faz nada para mudar as coisas, os vícios, o estígma de que pobre é pobre e terá que morrer pobre. Será que a verdadeira felicidade existe realmente porque existe dinheiro?

 

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Qual é o seu melhor Natal dos outros Natais? Vou comprar um peru de 7 quilos, vou chamar minha família e vamos nos confraternizar, trocando presentes, nos exibindo em nossas roupas novas de Natal. Grande besteira!! A maior besteira de todas as besteiras é acreditar que o Natal é para exibirmos o que temos, o que compramos. Faz-nos bem olhar para o céu e ver as estrelas no firmamento com o mesmo comportamento e nem se vestiram de roupa nova. Não viram o Papai Noel. Faz-nos bem termos nossas consciências tranquilas ao deitarmos nossas cabeças no travesseiro e pensarmos que ainda não morremos, ainda não nos decidimos o que queremos e o que somos, para onde vamos e onde estivemos.

 

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Será que Natal seja tudo isso e mais algumas outras coisas? Vamos pensar o seguinte, se estou aqui, é lógico que existo, se penso é porque sou um ser racional, se como, então existo. Se existo, então sinto o mundo ao meu redor. Devemos olhar para trás e ver que o mundo de ontem não era que nem o de hoje, nosso comportamento se modificou e com ele nosso pensamento. Dinheiro, dinheiro, dinheiro, eis a questão! Viver sem ele não mais podemos e ele não pode conosco. Temos que fazer inúmeros bicos para tê-los entre os dedos. Incrível, que uns tem mais que os outros e esses outros sofrem menos que nós, pois trabalham bem menos que nós. Estou ficando louca, não sei mais o que pensar e nem o que falar, nem tampouco o que escrever. Só sei que nada sei, sinto. Sinto os Natais se acabando, o verdadeiro sentido do nascimento do menino Jesus transformou-se em estilos de vidas diferentes, as pessoas não compartilham o amor de outrora, os abraços são frívolos e apressados, por enquanto ainda não são comprados. Estamos bebendo o vento frio que começa a chegar no Natal e termina na noite de Ano Novo. Fogos são os bichinhos coloridos, cheios de emoção que iremos soltar e não beijinhos e frases de feliz ano novo. No dia seguinte, não tem mais graça, só tristeza de um ano que se passou e não foi aproveitado, os frutos não foram colhidos, a terra está do mesmo jeito, não foi plantada e nem regada, as crianças não cresceram, as mães não pariram, o céu tem menos estrelas e o mar ainda não secou. Os peixes se revoltam, o meio ambiente também, a terra balança menos, o tempo não anda e as coisas saem sempre do lugar, os valores são jogados no lixo, os aviões rasgam mais os céus, os animais correm assustados do homem, a felicidade não existe. Então quem somos nós? Para onde vamos e de onde vimos? Só o futuro responde. O futuro é a nossa consciência, ela nos acusa quando não estamos bem.

 

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Precisamos de Jesus. Onde está Jesus? Precisamos encontrá-lo. Será que ele se perdeu? Será que estará num copo de cerveja, na força de um tapa violento recebido pela polícia ao bandido, mulheres apanhando, professores brigando por outros salários que não sejam o da fome, outros profissionais abatidos se matando por não aceitarem seus destinos de misérias. Primeiro temos que nos encontrar e depois o encontraremos em nós o Jesus que é de todos aqueles que não transcendem ao natural que lhe-é permitido fazer.

 

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Natal é o Nascimento do menino Jesus cultuado há milhares de anos por pessoas cristãs do mundo inteiro. Porém, apenas um pedaço dessa cristandade se revela e demonstra seu especial carinho. Temos que nos confessar sobre nossos pecados dos pecados de todos os pecados da humanidade para adquirirmos a paz, a esperança e a suavidade dos sentimentos sobre os outros sentimentos das coisas que se coisam até voltarmos a ser gente que tem nome, que tem valor, que tem amor próprio e fé no redentor.

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