O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha. A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes. Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos dos autores, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
Vamos ler mais, galera!!!!
Os nossos livros estão se empoeirando nas prateleiras das nossas escolas. Livros são feitos para serem lidos e não para enfeitarem estantes. Vamos respeitar e valorizar os nossos autores celebrizados pela educação brasileira. Quem não lembra de ter lido um Machado de Assis, um José de Alencar, um Euclides da Cunha, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Linspector, autores da educação infantil como Monteiro Lobato, nossos livros didáticos, quem não lembra de ter-se deliciado com uma boa leitura de textos da língua portuguesa em seus livros de português? Nosso primeiro livro de alfabetização (as antigas cartilhas), nosso livro que ostentam as palavras de nossa língua (dicionário), chamado livro dos burros, o livro santo (a bíblia), o famoso livrinho de receita culinária e até os livrinhos de ensinamentos religiosos, de instruções para trabalhos artísticos como croché, tricô, livros de romances, de poesias, livros de piadas, livros-revista, livro didático, livro geográfico (atlas), livro de anotações, livro de cabeceira, livro enciclopédico. Eis quantas nomeações podemos dar a palavra “livro”.
Hoje o livro é substituído pelo computador. Ninguém quer mais perder tempo, folheando páginas porque é mais fácil clicar do que manusear as páginas de um livro, é mais fácil portanto mirar as páginas da internet, porque vc. lê aquilo que lhe interessar e o que é interessante é o que é lindo e cheio de imagens coloriadas. O livro, no entanto, não dá este recurso para os leitores, porque há coisas para serem lidas que não lhes-são interessantes, desestimulando-os seguir a leitura. O interesse pela leitura de um livro é rompido antes mesmo de saber que vai ter uma leitura que é obrigatória para realização de provas nas escolas. Infelizmente o mundo da informática contribui muito para o falecimento cultural. Póe-se em risco todo o conhecimento e costumes de um povo. Na escola, as crianças não querem mais ler. Quando se fala que terão que ler 2 páginas de um livro para fazerem uma prova, já fazem cara feia, dizendo que é muito para se ler. As atividades de sala de aula e principalmente as provas escritas, estas, nem os cabeçalhos são lidos. Terminam por fracassar nos testes porque não leram sobre o que as questões estão pedindo para fazer.
Como não tem mais coragem para ler, também não tem para escrever. Essa cultura tecnológica e preguiçológica está determinando definitivamente o tipo de pessoas que estamos formando: BURRAS e IDIOTAS. Daí, dizermos que a educação brasileira está perdida. Os níveis escolares se reduziram, uma criança matriculada no 9º ano não traz o nível escolar de aprendizagem correspondente a sua série. Muitas vezes, o professor tem que baixar muito esse nível, senão todos ficam reprovados a cada ano letivo. Agora, imaginem a língua inglesa!!! Esta, então, nem se fala!! É comum ouvirmos professores da língua dizerem que o verbo TO BE deve ser dado e reforçado sempre do ensino fundamental ao medio, pois eles nunca aprenderam esse verbo por mais que seja tão batido nas salas de aula por diversos professores. Como é que o professor pode avançar nos conteúdos, se eles não aprendem porque já não estudam mesmo e se não estudam, então não leem.
Vamos pôr a mão na consciência que nem tudo que é fácil é o melhor para nós. Machado de Assis e outros escritores tornaram-se famosos por sua contribuição no campo das letras, deram sua vida e alma para escreverem bonito para nós. Seus manuscritos eram reescritos por diversas vezes até chegar na versão final e nem por isso se deram como esgotados. Ao contrário, tornaram-se mentes sábias e são nossos espelhos para que nunca devamos cair na ilusão de abrir mão do exercício da leitura para sermos bitolados e influenciados pela tecnologia.
Os males que a tecnologia nos trazem são infinitos. Nessa época tecnológica, já podemos ver coisas que desmontam nossas inteligências. Acabaram de produzir livros acompanhados de CDs. Vc. não precisa mais ler, vc. só precisa escutar. Estamos trocando os órgãos dos sentidos e suas funções. Vamos cansar nossos ouvidos com MP3 e outros números com músicas e leituras auditivas. NOSSO POVO ESTÁ FICANDO CADA VEZ MAIS ALIENADO E PRESO ÀS MÁQUINAS.
A mente não será capaz de reter palavras escutadas em períodos tão curtos como o da emissão de uma corrente sonora. A leitura visual retém com mais firmeza em virtude dos flashes visuais possíveis de serem feitas várias vezes e quantas vezes sejam possíveis, dependendo da preferência do leitor, este pode-se demorar o tanto queira numa sequencia linear de palavras, pode voltar ou prosseguir a leitura, pode ler rápido ou de modo lento, ou seja, o leitor se apropria de características particulares que lhes dêem maior comodidade para absorver o conteúido lido. Em contrapartida, a leitura auditiva exige uma aceleração, sem pausa, do material escutado. Para reescutar, voltar a trás a informação perdida, deverá manusear o aparelho, dando-lhe mais trabalho.
Época digital, é também época do nascimento de novas doenças para os er humano. Os consultórios dos médicos otorrinos estão lotados de pacientes com problemas auditivos. As pessoas cada vez mais estão tendenciosas a usarem óculos, Vêem-se muitas delas com problemas nas articulações que envolvem atividades de manuseio do mouse, do teclado do computador, enfim, esse é o preço que pagam aqueles que se asujeitam a aposentar hábitos suadáveis por hábitos supérfulos e efêmeros.
As novas gerações de pessoas serão criaturas tão guiadas pelo mundo informatizado que nãos erão capazes de produzir o resultado da soma aritmética 2+2, por não terem o hábito de pensar e usar as cabeças e sim máquinas. Estas serão totalmente desapropriadas de saber, de cultura, de conhecimento. Serão pessoas que estarão aptas e fortes para usar apenas os DEDOS, MÃO e OUVIDO. Serão cegas por porem os olhos direto em contato com a claridade de um monitor. Serão surdas por não escutar o que os mais antigos lhes dizem, por não preservarem o que é nosso como riqueza cultural, serão pobres e terão mentes pobres porque não vão querer pensar.
COMO SERÃO NOSSOS NETOS, NOSSOS BISNETOS, DAQUI A ALGUNS ANOS, se nossos filhos não gostam mais de ler e nem mantem o hábito da leitura? REFLITAM!!!!!!
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