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domingo, 18 de março de 2012

O S TEMPOS MUDAM E COM ELES, AS COISAS E AS PESSOAS

No passado, tudo era natural e legítimo, desde o alimento que comíamos ao produto não perecível. Ah! Quantas saudades sinto do ferro a brasa,

 

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da máquina de costura a pedalar, das meias do meu pai, cinzidas a mão, com um ovo por baixo, do fogão a lenha, do tucum, da lamparina,

 

 

Lamparina

 

da vassoura de palha, da bucha de lavar louças, da cabaça, da cuia de pegar a água, da colher de pau, do pote, do rádio a pilha,

 

 

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do baú, do vestido de pele de ovo, do bordado a mão, do croché, da pasta de dente Kolynos, do sabonete LUX, da bicicleta Monark, da sandália Miss Brasil, do disco de venil, da panela de barro,

 

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da caipirinha, da saia de nesga,

 

 

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das calças bocas de sino,

 

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do sabão Pavão, dos chicletes PLOC!, do cineminha no escuro, do livro de cabeceira, do bambolê, da boneca de pano, dos sapatos Kichutes,

 

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das meias de croché, das quermesses, das tertúlias, do corpinho, da máquina de datilografia, da máquina de calcular, do livro de Admissão, da TV em preto e branco, do colan, das gargantilhas, das blusas de xadrez, do tecido volta ao mundo, do gurgurão, do comprimido mesarin, do arroz com feijão (capitão), do café com farinha, do leite do sizo, do feijão mulatinho, da máquina de tirar retratos com filme, da música do Jerry Adriano e do Wanderley Cardoso, dos dindins, do relógio a pilha, do filtro de barro, da quartinha, dos pratos de ágatas,

 

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do penico, ao invés do sanitário, do refrigerante grapette, dos crediários próprios, dos bifês, das cômodas, das cristaleiras, das trancas nas janelas, dos perfumes Contorreur e men’s club, do laquê, das cartas postadas no correio,das vaquejadas, do brincar nas calçadas, da brilhantina, dos sapatos cavalo de aço, da serenata, das procissões, das rifas, da brincadeira de esconde-esconde, da cintina de palha, da gordura de gado, da radiadora, do cinturão largo, das meias no joelho, da minisaia, dos tremendões, das músicas da jovem guarda, do banho de açude, rio ou lagoa,do cuscuz, cujo milho é pilado no pilão,

 

Moendo o milho

 

da carne não congelada, da  coalhada, do fusquinha, da radiola a pilha, do Mestre Chacrinha, do Científico, do segundo grau, da passagem com o dinheiro na mão, do cheque pre-datado, do cruzeiro, da fotografia em preto e branco, do circo, da apostila de inglês, do comprimido colifebrine, das pedras de vidro, dos maracatus de rua, do palhaço na rua, e muito recentenmente, do AS e do ANS, do sonrisal, da maizena, do leite moça ao leite ninho, das carteiras de cigarros e guaraná Wilson, da carta de ABC, da tabuada e do caderno de desenho, das bilas de gude, dos retratos em monóculo, dos tamancos, dos cordões de ouro, do dente de ouro, das dentaduras, do bule, do cofre de barro, do telegrama, da banca de revista, dos álbuns de figurinhas, das cidades de Uruoca e Itapipoca, das blusinhas de elastec. do sutiãn com esponja, da anágua, da pomada minâncora,

 

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dos chás caseiros, do urucu, da saca de trança, do chapéu de palha, dos canecos d’agua, do fogareiro, do abano, da trempe e do machado, da lenha, do riacho e do açude, do debulhar de milho e feijão,

 

Pequeno agricultor debulhando feijão-de-corda na zona rural de Mossoró

 

do mugir do gado, do cocô das vacas e dos outros bichos, do coaxar das rãs, do peixe fora d’agua, das galinhas e dos porcos, da galinha a cabidela, da buchada, do soninho da tarde e da conversa informal na calçada, do canto da natureza e do brilho natural do sol, da escuridão e do luar, das estrelas no céu, do eclipse, do casamento matutino, do sabão de potaça, do jeremum, da canjica, da paçoca, da tapioca com nata, do caju e da ata, dos pássaros nas gaiolas, dos caças-mosquitos quando detetizavam as casas, das novenas, das festas de Natal e Ano Novo, do cigarro Continental, do Modiss, da penteadeira, do véu da igreja, da água benta, do colar de pérola, do Rock Roll, do Elvis Presley, dos Beatles, da sentinela, das músicas que tinham letras, da Copa do Mundo com Pelé, do Sítio do Pica Pau Amarelo, do lobo mau e dos três porquinhos da novela “As Três Marias”, “Beto Rockfeller”, “Simplesmente Maria”, “Mamãe Dolores”, do atirei o pau no gato, das brincadeira de crianças, da seiva de alfazema e do sabonete alma de flores, da caneta a pena, das roupas passadas no grude, da cueca samba canção, da camisola de cetim, da cajuina e do relógio de corda, do querosene, da vida no sertão, das noites de São João, do passeio de canoa, do parque de diversão, das estradas barrentas do alpendre e do sótão, das histórias de trancoso e da colheita do algodão, da sementinha no chão, gerando nossa alimentação, do coração adolescente, cheio de ternura e pureza, do respeito e da obediência, dos prefeitos perfeitos, da sinceridade e da gratidão, do amor a Deus e da oração, do terço rezado e do Ato de Contrição, do Jejum e da paixão de Cristo, do resguardo e da virgindade, dos bobies

 

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e dos grampos, do blush e da água de cheiro, leite de rosas e água de colônia, do Melhoral e da Penicilina, do Jipe, do cavalo, da Maria Fumaça, das cantigas de roda, do cobra-cega, do dia da mentira, das gírias, dos leilões, da queima do Judas, dos vagalumes, dos besouros voadores guardados em caixinhas de fósforos e amrrados pelas patas, das tanajuras,

 

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das brincadeiras dos Mal-me-quer, das panelinhas de barros, areando as colheres, da tijela e do balde, da bacia e da colher, do cacimbão e da gangorra, da brincadeira de jogar pedras, de pular corda e da melancia, dos bonequinhos feitos da casca da melancia, dos boizinhos feitos com os melõezinhos de cerca, da cerca e da farinhada,

 

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dos jiraus e da cangalha,

 

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dos cinturões de palha, da manteiga da terra, da hóstia consagrada, do catecismo e do creio em Deus Pai, da Salve Rainha e do Pai Nosso, do sarampo e da coqueluche, da catapora e da papeira, da quenga de coco e do pandeiro, da panela de alumínio, da buruaca e dos  sequilhos ou bulins, da menina de trança e das calças de xadrez, da sanfona e do galo no terreiro, da menina-moça e as prendas do lar, da primeira menstruação e do primeiro sutiãn, do respeito aos professores e da aprendizagem da matemática, dos falares matutinos e das cantigas de ninar, do Ave Maria e do requebrar, do pente fino e do aguardente, da cebolinha branca e da casca do jatobá, da cabaça d’gua e do pé de maracujá, da laranja lima e do pé de feijão,  do fogão a lenha,

 

 

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da mandioca e do milho assado na brasa, da pipoca e da rapadura, do melado e da garrafada, da vinha d’alho e do xarope, da garapa de açúcar e do vatapá, das Três Marias, da lua cheia, da água do mar e do banho de chuva, do ensaboar, do coarar a roupa, do aguar as plantas e do chiqueiro dos porcos e das galinhas, do canto do bem-te-vi, da da cumbuca, da cera de carnaúba, do pa-pa-pa, do chicotinho queimado, da peteca e do pega-pega, da cobra no ninho do direito direito de nascer, dos tubinhos e das bermudas, do tecido de algodão, da rede e do tamborim, do catavento e do João Teimoso, da gilette e da jigolé, do dente de alho e da pimenta do reino, das pílulas do mato e do lacto-purga, do papel de embrulhar pão, do carteiro e do bilhete, do ponto de cruz  do tricô, da varanda e da cadeira de balanço, das pastilhas de hortelã e do pano de café, da colherinha de doce, da cocada e do rapé, do palhaço de rua e do bicho de pé, da Teresinha, do Chiquinho e do Mané, Zeca e Beto, da Maria e do Tomé, da Raimunda e do João, do Francisco e do Antônio, da Sebastiana, do Pedro, da Luzia, do Gregório, do Mateus, da menina dos meus olhos, do beijo às escondidas, do dia das Mães, do tra-la-la, do S/N, da freguesia, da budega

 

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e do açougue, da padaria, do vai-e-vem e do triângulo, do paquerar e do assobiar, da Semana Santa e do rezar, do comer e do mingal, da Maria Maluca do cuscuz e do mungunzá, do quebra-queixo e do picolé, do quebranto, do mal-olhado, do olho gordo, da espinha de rosto, do creme fenergan, da muriçoca e do mosquito, do pinto de uma perna só, da pichilinga, dos anzóis, da baladeira e da palmatória, da vitrola e do apito, do ro-co-co-co e do puxa-puxa, da romã romã, do cai –no -poço, do vestido de seda, do vestido de crepe e do balonê, da tarrafa de pescar, da peneira de palha, da coité, do xibé, do fubá, da mostarda e do jenipapo, do jiló, da macaxeira, do chocalho e da buzina, da alvorada e da briga de galo, do papagaio e da rolinha, da casa de farinha, do tostão, da lição, do basculante e do quadriculado, da virgem maria e do até amanhã, do pai de família, do filho único, do cordão de São Francisco, da boda de prata, do filó e do gripim, da grega e do tecido bordado, do guardanapo e do lencinho de bolso, do lenço de cabelo, da pulseira, do anel de ouro, da gente humilde e pacata, das alpargatas, do caminhão, da carroça e do trem, da educação, do rabo de cavalo, das costeletas e das franjinhas nos cabelos, do forró e do pente da vovó, da aspirina, da coristina, do estrume, da parelha de verdura, da jardinera, do macacão,  e  muitos outros que não lembro agora.

No entanto,   não sinto saudades. do meu computador, da televisão colorida, do programa Big Brother Brasil, não me interessa o TABLET,

 

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muito menos o computer. O IPAD mais ainda, os compact discs, CD-Rom, da camisinha de vênus, não sinto falta das taxas bancárias, nem tampouco dos cartões de crédito, dos celulares, da batedeira de bolo, da cafeteira, da comida industrializada, das máquinas eletrônicas, do secador de cabelos, do creme dental de outras marcas, dos sabonetes que não perfumam, da escova inteligente, dos produtos alisadores de cabelos, das escovas de dentes que não sejam as da marca Kolynos, dos shampoos com sal ou sem sal, das manteigas com sal ou sem sal, dos cafés solúveis, dos flocos de milho não pilados, da tapioca com leite moça, do Yogurt, das bebidas lácteas ensacadas, das comidas para micro-ondas, das bebidas aromatizadas, dos chiclés recheados e aditivados com corantes coloridos, das sandálias de material falsificado, dos tennis modernos, da energia elétrica, do telefone fixo e do fax, do ferro elétrico, do e-mail, do CD e do DVD, da passagem eletrônica, das impressoras a laser, das portas automáticas, dos shoppings,

 

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dos Points, dos restaurantes chics, da TV a cabo da Internet, da Academia e da pizzaria, da farmácia de manipulados, das lojinhas de conveniência, da burguesia, dos chás-verde e da fralda descartável, de um dia de princesa, de um banho de loja, de cursos de inglês, da vida de educando, da faculdade e da peleja para estar em um bom espaço de trabalho com garantia e certeza, da cerveja, das histórias sem graças contadas para enganar a inocência das crianças, da reza sem concentração, das diversidades religiosas, do crente e do ladrão, da gente orgulhosa, ignorante e estressada que não sabe mais se comunicar com ninguém, da disputa e da inveja, da competição e do pavor, das doenças e das faltas de crenças, da miséria e do desamor, da falta de criatividade e de organização, da falta de virtude e da corrupção, da falta do estender a mão, do cumprimentar e tirar o chapéu, da cegueira da visão, falta ver as estrelas no céu, só se fala em final de samana, feriados, carnaval, e futebol e ninguém  pensa mais no cristão e nem tampouco na ressurreição, da morte cancerosa, da dengue, das viroses, da AIDS e da gripe suína, da TPM e do HPV, do hossexualismo, da independência feminina, da carteira de motorista, do orkut, do facebook, do hospital da mulher, das comidas do self-service, dos horários de pico, do horário de verão, etc…

 

mudar o mundo

 

“Tudo em nós está em nosso conceito do mundo; modificar o nosso conceito do mundo é modificar o mundo para nós, isto é, é modificar o mundo, pois ele nunca será, para nós, senão o que é para nós (Fernando Pessoa)”.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

LEIAM! NOTEM O QUANTO SOMOS ROUBADOS!

 

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A FANTÁSTICA CARTA AO BRADESCO

VEJAM QUE ABSURDO
Esta carta (abaixo) foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. 
Tenho que prestar reverência ao brasileira(o) que, apesar de ser altamente explorada, ainda consegue manter o bom humor.
CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco, Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc)..
Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima.  Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas.
Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. 
O padeiro me atende muito gentilmente.
Vende o pãozinho.
Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas.
Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'.
Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro.
Ou seja, comprei um produto de seu negócio.
Os senhores me cobraram preços de mercado. 
Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'.  para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito.
Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis.  A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria.
Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal.
E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais.
Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!
ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM. VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!
Já fiz minha parte enviando p/você.  .  .
Precisamos evitar tais ROUBOS LEGALIZADOS !!!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A ROTINA DE UMA PROFESSORA

 

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Quando somos adolescentes, sonhamos em ser professoras, porque nossos pais nos passaram a idéia de que nós temos que estudar para sermos gente, e gente para os mais antigos é ser professor. Este guardião do saber que transforma vidas humanas tinha o poder de seduzir o governo com altos salários naquela época, eis a razão do porquê os pais serem tão influentes na escolha da nossa profissão.

 

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No entanto, hoje está meio que depreciado ser professor, pois a categoria não é bem remunerada e fica a mercê do governo para que seja reconhecida como uma classe trabalhadora que se iguala à dos peões.

A única diferença entre as duas classes de trabalhadores é que a segunda não tem a qualificação profissional adquirida nas universidades e muitos são até mesmo iletrados, trabalham de sol a sol e tem sua jornada cumprida no fim do dia, com direito ao rango e a um pequeno descanso no meio dia, voltando cedo da tarde pra casa ou às vezes à noite.

Durante sua rotina de trabalho, eles se juntam ao grupo e mantêm uma relação da boa amizade, conversam entre si, utilizando sua própria linguagem (coloquial), muitas vezes, adicionam no vocabulário deles palavras chulas e de muito gracejo para quebrar o gelo e ainda são felizes! Há muitos que lamentam sua sorte e dizem “Por que eu não estudei?” “Hoje eu seria um doutor”.

 

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Vejam, bem, caros leitores, como nósdsc02663 andamos perto de sermos tão iguais. Vou contar-lhes a rotina de uma professora de inglês que mora no Conjunto Ceará e trabalha no município de Horizonte.

 

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Vou preservar seu nome, por motivos éticos e profissionais porque pertenço a mesma categoria. Essa pessoa acorda às 4:00 da manhã todos os dias e a partir daí então, ela começa a cronometrar suas atividades em relação ao tempo.

Vai ao banheiro, vai na cozinha e prepara o alimento para se servir no município porque este não dá refeição para o trabalhador, segundo eles, este se quiser que se vire, porque não estava no edital do concurso a promessa garantida de vale-refeição.

Ela volta da cozinha e abre o guarda-roupa e começa a se vestir. Ainda faltam 10 minutos para sair de casa, então ela olha a bolsa e tira seu dinheiro do ônibus e começa a se pentear, porque esse penteado é o primeiro do dia e único, pois no trabalho, ela não tem tempo para cuidar do visual.

Ela ainda tem um tempinho para conferir as coisas que ainda faltam ser levadas, como por exemplo, as tarefas que não pôs na bolsa na noite anterior por esquecimento. Então são 4:30 e ela acorda o marido para que este a acompanhe até à parada do ônibus que fica bem próximo de sua casa, porém muito perigosíssima, pois os ladrões parecem ter um radar que atrai quem tem celular dentro de bolsas e eles também se sustentam nas drogas e não dormem, virando bicho durante o dia e a noite.

Ao chegar na parada do ônibus, ela se aproxima do mesmo grupo diário de peões que seguem o mesmo destino que ela, rumo ao terminal de ônibus de Antônio Bezerra, justo o nome do próprio ônibus.

Ao chegar no dito terminal, isso já são 5:00 horas em ponto ou menos apenas 10 minutos, dependendo da velocidade do ônibus anterior, ela apanha o segundo transporte Antônio Bezerra UNIFOR e este a levará até a avenida Domingos Olímpio.

 

Nesse ínterim, ela cochila dentro do ônibus com um olho só, sendo surpreendida ao passar da paradà às vezes quando está realmente muito cansada. Ela chega na avenida âs 5:20 minutos e ao chegar lá, ela senta-se à mesa de uma lanchonete que atende a cachaceiros e malandros que fumam e ainda tem um fedor característico da falta de higiene por parte do proprietário, cujo nome não posso apontar, também por motivos éticos.

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Ela toma um cafézinho com leite quentinho nesta mesa e ao seu redor, ela vê um bando de pessoas que trabalham para o jornal O POVO, empacotando os jornais em sacos pláticos, preparando-se para seguir viagem em suas motos e bicicletas, orientados por um coordenador que também vira peão junto com os demais. Todos eles conversam alto e falam palavrões, são um tanto engraçados e gozadores dos outros para quebrar o gelo da madrugada. Às vezes o momento é tocado por muitas chuvas que rolam ao redor, molhando alguns jornais.

Pois bem, essa professora toma seu café e de repente, ao raiar do dia, começam a chegar alí os demais professores que logo vão formando filas para entrar na condução que vai lhes deixar juntamente com essa professora até o município do Horizonte. O ônibus chega exatamente faltando 10 minutos para às seis horas da manhã e este ao chegar, os professores cuidam logo na entrada pegar o melhor banco e a competição para pegar o lado da janela é ostensiva. Tudo isso para que se possa apoiar a cabeça no vidro da janela e dormir uma hora de sono até Horizonte, pois o percurso até lá dá exatamente nesse tempo.

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Ao chegar em Horizonte, essa professora sai a procura de um quarto transporte, um micro-ônibus do próprio município que vai conduzí-la até o distrito desse dia em que ela vai trabalhar, lembrando que ela trabalha em 4 escolas de tempo integral de segunda à sexta feira e as escolas estão distribuídas em 4 diferentes distritos, cada um mais longe do que o outro em relação ao centro da cidade. Na segunda-feira, ANINGAS, na terça-feira, CÓRREGO DAS QUINTAS, na quarta-feira, CATU, na quinta-feira, JENIPAPEIRO e quando é exigido pela diretora desta última escola, onde ela está oficialmente lotada pela secretaria de educação do município, ela volta na sexta-feira para cumprir planejamento semanal, que é pura balela. Na verdade, a diretora lhe ocupa com outras funções dentro da escola, ficando assim o planejamento para ser feito em casa no seu final de semana.

 

Voltando a falar de sua rotina, ao chegar no distrito de origem do 35650094trabalho, ela segue imediatamente para a sala de educação infantil e a diretora e nem ninguem da secretaria tem perguntado às criancinhas se elas estão interessadas em estudar inglês muito menos se elas estão aprendendo. Imaginem que ela nem tem formação pedagógica, pois fez o concurso para ensinar a partir da 6ª série à 9ª , mas por falta de local para lotar suas 200 horas letivas, a impuseram que trabalhasse no projeto de inserção da língua inglesa nestas escolas integrais.

 

Muito bem, deixemos as criancinhas de lado e vamos falar o que ela faz em seguida depois que termina sua aula com as criancinhas que não identificam nem letras, onde o educar é baseado apenas em conversações, amostras de figuras, canções e muita ludicidade, imaginem a zuada e a CityClass550paciência que se deve ter com os pimpolhos que são terrivelmente chatos de se lutar.

 

Bem, depois dessa aula que dura em torno de uma hora mais ou menos, vem o recreio das crianças que a mesma é escalada para vigiar, vejam SEMI-R~1_thumb[3][1][1]3bem, se houver alguma coisa com qualquer aluno, a culpa vai recair nela que não olhou o recreio com atenção e zelo. Depois do recreio, ela vai para outra sala de aula, que pode ser entre 1ª série  e 2ª, dependendo do horário criado por cada direção. Ela dá aula nesta turma por mais uma hora e tem que aguentar muitos gritos e agitações dos guris que acabam de chegar do recreio e estão todos com o cão nos couros, como diziam os antigos, Não é fácil tolerar uma turma de agitadinhos, é necessário improvisar atividades que os faça relaxar ou então temos que ser drásticas e cobrí-los de carões, fazendo-os obedecerem às normas de convivência da escola que são poucos que acatam, pois muitos deles levam anos para se adaptar ao ambiente escolar.

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Existe um momento então para o banho das crianças. Estas pegam suas toalhas, sabonetes e cuecas e calcinhas e se dirigem em filas para seus respectivos banheiros. Banham-se e voltam pra sala de aula. Em seguida, formam outra fila, sempre auxiliados por professores e seguem para o refeitório. Eles têm almoço e escovam dentes e ems eguida, chegam a sala prontos para um simulado e mentiroso descanso, pois os mesmos entendem que é mais um momento de brincadeira, pois vão ficar sem obrigações escolares.

 

A professora referida aqui não consegue descansar pois as crianças, como já foi mencionado antes, não dormem, apenas deitam-se e ficam insultando as outras , saem dos seus lençóis para mexer e arengar com os outros, não há voz que as amedrontem, pois elas tem a confiança nos seus direitos e ficam cada vez mais donas de sí sem medidas.

Eis que a professora até aqui não tem repousado e suas refeições são feitas em tempo esgotado. Ela é a última a comer e sempre pega o comer do fundo da panela, pois ela é pau pra toda obra como diz o ditado. Às vezes falta professores neste dia na escola e ela é escalada para vigiar as crianças de uma determinada turma com exclusividade. Às 13:00 a capainha toca avisando final do descanso. Isto é hora das crianças irem ao banheiro e beber água. Professora não tem vez, vai já nas últimas e às vezes não encontra um pedaço de papel higiênico e encontra os banheiros todos mal-cheirosos. Temos que levar os alunos a ter seu segundo lanche do dia e então faz-se filas novamente. Ao chegar em sala de aula, a professora toma uma terceira turma e dá aula até às 14:00 horas e ao terminar, segue para a quarta turma e vai até às 15:00 h. Agora é hora de recreação novamente e a professora leva as criancinhas para o terceiro lanche e depois para o recreio. Olha o recreio novamente com responsabilidade e aproveita para procurar um cafézinho na cozinha da escola para espertar o sono e o cansaço, porém às vezes, não há café, pois as cozinheiras adotam um cardápio de servir a mesma sopa de feijão ou das sobras do frango ofertada no lanche das crianças para os professores.

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Cruel é que ela marca o tempo no relógio e aguarda dar as 16:00 em ponto, hora em que as crianças tem saído do último recreio e as atividades do dia tem se encerrado e agora é hora de banhar novamente as crianças, arrumá-las e penteá-las para embarcá-las no ônibus de volta para suas casa. Segunto relato dessa professora, quando as crianças seguem no seu ônibus, o transporte que conduzirá os professores de cada localidade de volta para o município chega às vezes muito atrasado e no inverno até atolam nas lamas dos caminhos  que não são asfaltados.

Este chega por volta das 16:30, faz um rodízio por outro escola pegando mais professores e alunos. A estrada é ruim e os balanços do carro são inevitáveis, os seios querem pular do sutiãn, o corpo todo estremece e o vozeirão dos professores dentro do carro alegres por mais um cumprimento de uma jornada feroz fazem essa professora ficar cada vez mais indignada pela sua situação.

Formada pela univerdiade estadual do ceará, com título de specialização e a caminho de conclusão do mestrado, vivendo um drama de sofrimento por paixão à profissão e por necessidade de ter em suas mão todo final de mês, mil e poucos reais no contra-cheque.

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Muito bem, continuando, ela chega em Horizonte às 17:30, pega o cambão com destino à Fortaleza sua terra dormitória e faz o percurso que fez pela manhã, sendo que o coletivo que a deixa em sua casa está super lotado pois é horário de pico, a peãozada está de volta para suas casas. Ao chegar em casa são exatamente 19:30 minutos e mal consegue subir os degraus de sua casa para chegar à sala principal. Encontra o esposo aposentado vendo TV e aperta sua mão, perguntando-lhe como foi o dia e se tudo correu bem na família e na casa. O marido lhe traz o jantar depois de seu banho e esta senta-se em frente ao computador para ver suas mensagens e deita, às vezes cai dormindo sobre os papéis ao ler algo relacionado com seu trabalho.

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Aos sábados, ela segue o mesmo destino no mesmo horário para o mesmo município para dar aulas de inglês na FISK. Passa o dia inteiro dando aulas em 4 turmas, com descanso apenas para o almoço e chega em casa às 20:30 minutos.

No domingo, fica planejando aulas e tentando escrever seus textos para o mestrado. Sem tempo para a família, deixa de participar de festas de aniversário, não sai com frequência para se divertir e não tem tempo para cuidar da saúde. O bico chamado FISK é para melhorar o lado financeiro dos gastos da família e pouico gasta com vaidade, pois não tem tempo para vaidade. Sua via sacra é tão ardida que nem vê o tempo passar. Aguarda aposentadoria, mas infelizmente agora é que vai sair do probatório neste município. Lembra com saudades dos tempos que viveu como contratada temporária pelo ESTADO que durou aproximadamente 12 anos intercortados por suspensões temporárias de lotações. Ela conta com esse tempo para se aposentar, mas vê o grande vilão pela frente que é a diminuição do seu salário logo após a aposentadoria.

Tentou fazer vários concurso com fins na melhoria de sua vida profissional, mas infelizmente fora vencida pelo cansaço e não se aprovou em nenhum deles. Pensa que antes de cumprir sua missão na terra, ainda vá poder escrever o livro de sua vida, ver seus guardados que lembram seus antepassados, olhar sua casa com mais carinho e curtir netos e bisnetos.

Ocorre que o tempo passa por ela e a mesma pressente que junto com ela as coisas também vão morrendo. Tudo vai ficando velho e ultrapassado. Sente vontade de costurar, voltar a fazer croché como antigamente, ouvir músicas internacionais e nacionais, sair de sua casa e visitar os amigos, mas essa cultura está acabando. Ninguém mais quer ser visitado, ninguém mais vai poder lhe dar atenção pois vivem a mesma rotina que ela, ninguém mais ouve músicas, apenas vêem TV, usam computadores e dão atenção aos celulares, ninguém mais costura, se compra tudo pronto nos shoppings centers da cidade em preço baixos.

Enfim, Deus a protegeu até aqui, o que se espera é que, indepedente da vontade dele, a professora ainda espera por dias melhores de sua vida, resguardada nos princípios de sua criação. Com fé em Nosso Deus, ela vai longe. Não muito longe, até que a profissão de professor seja extinta no nosso país. Agora imaginem vocês vivendo um drama semelhante ao dessa pessoa. Você quer isso para sua família, seus filhos e para você? Quem quer ser professor? NINGUÈM. Oh, profissãozinha dolorosa e espinhosa!! E a valorização? NUNCA.

Agora, seria ótimo que as autoridades reconhecessem o sofrimento de um profissional da educação e mudassem essa política nojenta de salários baixos desvalorizados àqueles que são agentes da transformação de uma sociedade como um todo, inclusive de seus próprios filhos.

Esse texto nos serve aqui como uma crítica ao público que possa servir de reflexão para o assunto relacionado à docência no país e às poucas oportunidades de ascensão profissional. Não adianta ter título de mestrado no município se a professora, aqui falada, não teve oportunidade de crescimento em sua área, trabalhando com crianças.

Revejam então as consequências do mal desse trabalho, segundo essa professora, ela já teve em 2010 todas as doenças que terminam em –ITE, como gastrite, fascite plantar, tendinite, entre outras. Até bicho de pé ela pegou no município, fora o inchaço de suas pernas por ficar bastante tempo de´pé. Então, o que vocês acham da profissão de professor? Comentem essa matéria aqui publicada. Aguardo seus comentários. BYE BYE!!!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

COMEMORAÇÕES NATALINA

 

 

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Entende-se que no dia 24 de dezembro todos devem aderir a uma festa tradicional, chamada NATAL. Claro, que antes, bem antes, o mercado de vendas a varejo invade a vida do povo brasileiro com divulgação de produtos natalinos para lucrarem mais cedo nas vendas.

O uso constante de compra e venda dessa natureza nos permite pensar que o brasileiro gosta mesmo é de gastar. Todos ficam encantados com as propagandas veiculadas na TV, nas revistas e jornais de circulação da cidade e começam a simpatizar com isso ou aquilo e pronto, já estamos com um projeto novo de compra.

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Primeiro, compraremos  nossa árvore de natal e a decoramos com as mais lindas bolas ou ornamentos coloridos para saciar o desejo e a satisfação de ter uma árvore de natal para ser mostrada à família, aos vizinhos, aos amigos, etc.

Em seguida, vamos comprar nossas roupas. Ah! Ía-me esquecendo. Tenho que comprar roupas para dá-las de presente aos amigos e família. Que tal, os MIMOS? Amigos secretos na escola, no trabalho. Que tal, aquelas sandálias para combinar com aqueles vestidos. Ah! acho melhor não repetir aquela bolsa, aqueles brincos, aquele relógio. Ah! Não posso esquecer que devo passar o natal mais feliz da minha vida. Vou viajar!!!

Para onde e com  quem e o que vou levar na viagem? Ah! Não posso esquecer!

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Devo fazer as compras da ceia natalina! Devo comprar um peru, vinhos, uvas, sidras, frutas cristalizadas, panetone, as toalhas da mesa, enfim, tudo que merecer destaque numa mesa natalina.

 

As malas! O que devo levar nas malas? Roupas novas e acessórios de enfeite, de limpeza, maquiagem, presentes peru-natalpara dar, bebidas para comemorar. Tudo e muito mais. Vou pagar quanto pelas passagens aéreas ida e volta? E a passagem do meu companheiro? As noites que passaremos juntos, quanto custarão? Quanto custará o meu NATAL e o seu NATAL? Quanto custará o NATAL de quem já foi pobre e agora saiu da miséria e está querendo parecer que é rico? Quanto custa o NATAL de uma pessoa que está passando fome? Quanto custa o Natal de quem está entre a vida e a morte em cima de uma cama de hospital? Quanto custa o natal de quem ainda nem como-economizar-nas-compras-de-natal-300x279nasceu e de quem já morreu? Quanto custarão as festas de ano novo?

 

Quanto vão pagar estes povos que tem as cabeças voltadas para o comprar e o vender, o gastar e o ter, o querer ser besta e o querer ser fresco?  E QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL?

Será que o significado especial da noite de natal esteja na figura do papai noel, esteja nas árvores lindas de natal, esteja nas bolinhas iluminadas nas árvores de natal, esteja na roupa nova, no calçado novo, na viagem, na ceia, nas bebidas, no bolo de chocolate, no panetone, nas trocas de beijos e abraços, nos felizes NATAIS?

NÃO!

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Todos estão cegos e surdos. Não enxergam que no meio desse emaranhado de coisas novas, não encontramos o AMOR a DEUS e sim a vaidade, a luxúria, o querer parecer, o gostar de gastar, o querer ser besta. Digo mais. No meio do emaranhado de coisas compradas, destacamos coisas supérfulas que não nos servem para nada e só tem validade para o natal. Chega então janeiro e tudo começa de novo. Mas o amor a Deus nunca acaba e não tem data específica para ser festejado. Festeja-se o amor a CRisto pelo sentimento, pela união, pela solidariedade, pela justiça e pela paz entre os homens em todo o universo.

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O nascimento de Cristo não exige que seja festejado com tantos supérfulos, não exige que se coma, por excelência um panetone, um peru e se beba bebidas exóticas e se vista nas melhores roupas. Não exige que se gaste e que se cumpra o prazer de se envaidecer com tantos gastos. O nascimento do menino Deus pede que se cruze os joelhos e que rezemos em oração e agradecimento por passarmos por esta data tão linda e tão religiosa. Jesus nasceu para nos dar alegria e não para nos deixar cheios de conta para pagarmos em janeiro do próximo ano.

 

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A história do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo é tratada com muito respeito e não levada na brincadeira do simplesmente encher a cara e passar a noite inteira se divertindo até o novo amanhecer, cheio de ressaca e muitas biritas na praia como fazem muitos brasileiros.

Como nós brasileiros temos o hábito ridículo de comemorar datas festivas sem mostrar interesse algum de entender o significado dessas datas, é notório e tradicional que nunca isso irá mudar. Sempre vão repetir esses festejos, entrando ano e saindo ano, sem terem consciência do valor da busca desses significados.

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É importante frisar que toda a humanidade está contaminada pelo hábito vicioso de comprar e ter tudo o que querem, pois são manipulados pelo poder da barganha. O ser humano é doente e não se apercebe disso. A maior doença que assola o mundo é a aquisição de bens materiais. O homem não consegue se libertar dos bens consumidos por ele. É inevitável a compra daquela roupa em promoção na vitrine daquela loja no shopping. Os shoppings saem lucrando, aumentam suas vendas, empregam mais gentes, os bancos se esvaziam, as pessoas começam a contrair doenças provenientes da preocupação na hora do pagamento das contas.

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O homem sofre e alimenta seu sofrimento. Ele não reconhece ou não quer reconhecer que está errado, porque não consegue mais sobreviver sem. O homem é imperioso, é vaidoso, é egoísta, é besta. Nunca se sabe o que vem pela frente. às vezes, o irmão está passando necessidade, mas o outro não lhe ajuda porque o dinheiro que tem em mãos é para pagar a conta do mes passado que já esta em atraso.

Vocês já imaginaram como é fazer um natal diferente? Como os povos pobres passam seu natal? Não custa nada, absolutamente nada. Vivem na oração. Vivem ao lado de Deus. Vivem para Deus. Estes, sim. Entendem e reconhecem o significado verdadeiro do natal. Esse momento é único. Quem o viver, o terá para sempre. Quem passar por ele, vivendo espiritualmente, guardará doces lembranças. As pessoas que vivem na simplicidade são mais valorizadas e vivem mais saudável sem o estresse do dia a dia inventado pelo comércio.

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Portanto, amiguinhos leitores desse blog, deixo aqui o meu doce recado de conscientização: saiba como se prevenir contra essa doença do gastar.

Aqui vão algumas dicas. Façam como eu estou fazendo este ano. Não nego que eu também já adoeci mas já me curei.

1) Aproveite para se defender das comprar do final de ano, deixando projetar seus planos de negócios para o início do ano ano.

2) Não compre nada agora em dezembro e nem dê início a nenhum projeto de construção.

3) Quer comprar barato, deixe tudo para janeiro para pagar no início de fevereiro, pois os empresários de vendas póem tudo em liqueidação o que não foi vendido para o natal e ano novo.

4) Vista-se como pessoas simples, pois aquela roupinha guardada há bastante tempo no seu guarda-roupa poderá fazer sucesso numa noite de ano novo e as sandálias também.

5) Quer viajar ou comprar algo novo para casa, deixe tudo para depois do final de ano.

6) Endividar-se só deixará você doente, pois você terá uma sobrecarga de preocupação para o próximo ano.

7) Faça suas ceias natalinas ou o jantar de final de ano com comidas simples e poucas bebidas e tudo se sairá bem.

8) O mais importante de tudo isso é não deixar de cumprimentar os amigos e dar-lhes boas desculpas por não poder ter comprado presentes de amigo secretos ou lembrancinhas, etc.

9) Outra coisa importante é lembrar dos amigos mais distantes e dar um simples telefonema e desejar-lhes  felizes festas.

10) Falar do amor de Cristo é muito mais importante do que viajar e comprar coisas caras. Mostre-se que você não está disposta para diversão e que quer passar as festas em casa e tudos e resolve.

AVISO MUITO IMPORTANTE: para ter o significado verdadeiro da história do nascimento de cristo, leia a bíblia.