CULTURA DO CONSUMISMO

 

 

 

Mãe, palavra doce, cheia de ternura. Mãe é o símbolo de todas as forças. Forças do ato de parir, força braçal e mental, força para aguentar o sufoco econômico familiar, força capaz de compreender toda uma rotina de conflitos familiares, força para suportar a sobrecarga de trabalho fora e dentro de casa, força que combate o preconceito de ser mulher, livre para tomar uma cervejinha num bar da esquina com algumas amigas.

há mulheres mães sem maridos, há mulheres mães sem pai e sem mãe, há mulheres mães sem destino, há mulheres mães sem emprego, há mulheres mães sem casa, há mulheres mães sem recompensa, há muilheres mães sem vida, assim como, há filhos sem mãe, há filhos sem amor, há filhos sem respeito, há filhos sem gratidão, há filhos sem coração, há filhos que não nasceram, há filhos que não deviam ter nascido, há filhos que matam as mães, há filhos que se servem das mães, há filhos que não sabem ser mães e nem pais, há filhos que dizem tudo e não fazem nada, há filhos que não merecem as mães que tem, há filhos de todos os jeitos, assim como, há mães de todos os jeitos, mas a unicidade só pertence às mães. Mãe é um ser único na natureza capaz de sentir dor e não gemer.

Há datas comemorativas de todos os tipos e todas são abraçadas para serem festejadas em todas as suas datas. Há pessoas de todos os jeitos, há países de todos os jeitos e tipos, há culturas de todos os tipos e há espíritos de todas as maneiras. Os entimentos não mudam. São sempre os mesmos para uma única cultura, refiro-me aqui, à cultura brasileira. Falo de Brasil.

Por que, então cultuamos comemorar, abraçar, beijar e presentear nossas mães apenas nessa data alusiva ao seu dia no calendário? Por que temos que exatamente dar a elas sempre presente nessa data? Porque não podemos fazer isso todos os dias da nossas vidas? que adianta encher nossas mães de presentes se o que elas quierem mais é o respeito e a compreensão de todos os filhos todos os dias em que ela vê seu valor de mulher sucumbir? Há filhos que sugam as mães, quanto mais a mãe tem para lhe dar, mais ele suga dela o último recurso financeiro. Mãe leva o nome de boa apenas na sua data. Mãe só recebe presente nesta data. Só percebem que mãe é mãe nesta data. Só perrcebem que a mãe passa necessidade nesta data.

O povo corre para os shoppings para comprar-lhes presentes maravilhosos e caros. Alguns fazem assim, apenas para se exibir, outros fazem porque querem em troca receber durante o anos muitos agrados de suas mães. Vivemos comprando e vendendo. A permuta pela compra e venda não permite que sejamos criaturas de sentimentos puros e naturais. As trocas materiais não nos permite que sejamos dignos de sermos tratados como filhos. Abajulações e falsidades não nos tornam pessoas melhores no mundo.

Antes da mulher existir, já existia o mundo, antes da mulher ser mãe já existia o comércio, antes da mulher existir já existia a falsidade e ignorancia de um povo. Antes de sermos julgados maus como filhos abajuladores, devemos cumprir com o nosso pensamento consciente de que é melhor sermos naturais do que sermos cretinos.

O povo não perrcebe que comprar enriquece cada vez mais o mercado de vendas de presentes para as mães, especialmente os grandes shoppings. O consumismo é histórico e ele destrói o sentimento mais belo da humanidade: o amor. O amor pode ser representado de todas as formas. Há pessoas que demonstrams eu amor apenas com uma flor, um sorriso, um abraço, um cheiro, uma palavra, um aconchego. Tudo isso tem mais preço do que algo material comprado e parcelado a longo prazo. Tudo isso é bem mais duradouro e mais encantado. Tudo isso surpreende muito mais a uma mãe do que um pacote material de coisas materiais.

As pessoas ainda não despertaram para a consciencia de de que tudo passa por nós e o que pode ficar são os gestos. Os objetos se vão com o tempo, mas os gestos ficam. Tudo o que é simples se eterniza e o supérfulo se decompõe rapidamente.

As emrpesas continuam empresas, os seres humanos continuam presos a uma guerra de consumo. Estouram os cartões de crédito e não sobra saldo para investir no que temos de melhor: a vida. Muitos trabalham para pagar as contas e não se dão conta de que a vida tem um preço muito alto. Viver com seus pais é o melhor presente. As mães tem seus filhos longe por causa do trabalho que os separam um dos outros. Os filhos trabalham tanto que nãot em tempo para abraçar as mães no dioa-a-dia.

Mas porq que nós em nossa sociedade de consumos temos que trabalhar tanto? Antigamente, os filhos tinham mais tempo para as famílias, por que? Claro, que é porque não trabalhavam e por que não trabalhavam? Porque não compravam, é óbvio. Satisfaziam-se com a simplicidade de seus lares, não compravam celular, mp3, dvd, motos, carros, cervejas, roupas e calçados novos, etc. Viviam apenas de estudar e de aceitar o que os pais lhe davam: uma vida pacata e modesta igual a deles.

Hoje se vê jovens que abandonam ps pais cedo demais para trabalhar porque não contentam em ter uma vida modesta e pacata, querem aventura e velocidade. Assim como eles abandonam os pais, também abandonam os estudos. Sem estudo, torná-se-ão em bonecos robôs, vão servir os patrões, vãos er paus mandados, vão ser subordinados aos grandes empresários. Não quiseram obedecer aos pais, vão ter que obedecer à pessoas alheias.

Essa troca de identidaides tende a fortalecer a desintegração familiar. O mundo está todo desintegrado. Já nãos abemos mais nem quem somos e para onde vamos. Perdemos nossos valores culturais para nos transformar em consumo. A cultura do consumismo está varrendo de nossas vidas a alegria de sermos felizes. Temos que voltar ao pasado e compararmos o quanto fomos mais felizes antes do que poderíamos ser hoje.

Vamos, então, refletir sobre nosso comportamento diante da data do dia das mães e quaisquer outras pelas quais nós brasileiros passamos durante todo o ano.

Hoje, segundo domingo do mês de maio de 2010, época de festejarmos mais um dia das mães. Vamos dar a ela milhares de beijos, mas amanhã? Iremos fazer isso também? Deixemos então de sermos tão gostadores de ir na onda dos outros. Vamos ser mais naturais. Você pode esquecer sua mãe hoje, por que não? Essa idéia idiota de nos prendermos as meras convenções de datas nos colocam como prisioneiros de seguidores de moda. Vamos considerar os costumes mais antigos, costumes estes que as pessoas não tinham nem calendário e nem sabiam que hora era, se não olhassem para os astros da natureza como o sol e a lua. Vamos, então, deixar de ser tolos e pobres de cultura. Vamos resgatar o que temos de melhor: nossa simplicidade como nordestinos cearenses.

MÃE!!! AS HOMENAGENS DE HOJE SÃO EXCLUSIVAS PARA VOCÊ!!!!!QUERO DAR-TE ESTA ROSA E UM ABRAÇO BEM APERTADO DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO. QUERO, TAMBÉM, DIZER-TE QUE JAMAIS IREI ESQUECER QUE VOCE FOI E SEMPRE SERÁ MINHA MÃE. ARAÇO-TE HOJE E SEMPRE MINIHA MÃEZINHA QUERIDA. MÃEZINHA QUE ESTÁS NO CÉU E MÃEZINHA QUE ESTÁSNA TERRA ABENÇOE-NOS HOJE E SEMPRE. SOMOS TEUS FILHOS QUERIDOS QUE TE AGRADECEMOS POR TER-NOS DADO A VIDA. AMÉM.